terça-feira, 20 de março de 2012

EIS A NOSSA VIA, A DA CRUZ

Estamos no limiar da Páscoa do Senhor. Durante estes últimos quarenta dias, a Igreja-Esposa acompanhou o Cristo, seu Divinal Esposo, ao deserto. Nós, cristãos, não ficamos alheios à caminhada quaresmal, que, desde o primeiro instante, nos convida a tomarmos ciência do “tripé” que sustenta tal tempo: a oração, o jejum-penitência e a esmola.
É neste contexto preparativo, litúrgico-espiritual, que, em nossas comunidades, ou mesmo mergulhados em uma devoção particular, rezamos as quatorze estações da Via Crucis. Tal exercício de piedade remonta-nos a toda trajetória da Paixão e Morte de Jesus; acompanhamo-lo até a sua sepultura, donde temos a certeza de que ele saiu vitorioso sobre o pecado e morte, libertando-nos das amarras que tínhamos junto à miséria provocada pelo poder das trevas.
Ora, esquecemo-nos de que, ao refletirmos sobre a Via Dolorosa, somos mergulhados no mistério de nossa salvação. Muitas vezes, somos tentados a imaginar a Paixão e a Morte do Senhor como uma realidade distante e indiferente a nós, como que um fato meramente histórico. Não, esta prática deve nos lembrar de que todas as agruras que Jesus sofreu foram por amor a nós: “Sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens. E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz” (Fl 2, 6-8).
No entanto, somos convidados a, meditando as dores de Jesus, entregarmos a Ele as nossas “cruzes” cotidianas; e, de igual maneira, ao sofrermos o nosso martírio incruento do dia-a-dia, vermos no “Servo de Deus” (cf.Is 52-53), que se aniquilou no vértice do madeiro da cruz, fazendo miserável por nós, o exemplo de oferecimento agradável ao Pai, sentimento que identifica os seguidores do Homem Perfeito, pois se nós sofremos e gememos com as nossas “torturas” diárias, quanto mais sofreu o Redentor do gênero humano, o Imaculado, levando nos ombros os pecados de toda a humanidade.
Para nós, o caminho do calvário é a peregrinação que fazemos nesta vida ao rumar para a nossa Pátria, o Céu. Desta forma, a cruz, a coroa de espinhos, os pregos, os chicotes são os nossos pecados, fragilidades, misérias, dores, sofrimentos, angústias, que nos pesam imensamente nos ombros de uma existência turbulenta; a tuba que grita “crucifica-o” são os poderes das trevas, que a todo o momento querem a nossa ruína; Pilatos e os seus soldados, os que trapaceiam e maquinam a nossa queda; as mulheres piedosas são as pessoas que, compadecidas, lamentam, em nosso lugar; Verônica é a que, invadindo toda a correnteza de morte, proporciona-nos, com um gesto simples, uma afável atitude: a tentativa de minorar a nossa consternação; o Cirineu, o desconhecido que caminha conosco, indivíduo que nunca imaginamos junto a nós, mas que não se faz indiferente, auxilia-nos, mesmo que, contra a sua vontade; João, as pessoas que nos admiram e querem estar ao nosso lado, permanecem fiéis até mesmo nos momentos difíceis; Maria, a presença amiga, acima de tudo maternal, que nos conforta apenas com um olhar, nada mais do que isso, um olhar penetrante e aflito de alguém que ama, que confia sempre em nós, querendo-nos o melhor. Diante dos diversos instrumentos e personagens que cercam a bendita Paixão do Senhor, percebemos que também nós, em nosso diário “caminho de dores”, temos igual itinerário, muito menos violento é claro, mas é a nossa “Via”. É necessário trilhá-la com os mesmos sentimentos do Cristo, para tal se faz mister que “corramos com perseverança ao combate proposto, com o olhar fixo no autor e consumador de nossa fé, Jesus” (Hb 12, 1).
Para trilharmos a “Via” devemos ser conscientes do que poderá nos acontecer: seremos julgados injustamente; escarnecerão de nós; cairemos, não somente três, mas inúmeras vezes; despojar-nos-ão de nossa dignidade com blasfêmias e injúrias; seremos tratados com ignomínia aos olhos do mundo; crucificar-nos-ão ao madeiro do nosso sofrimento; sepultarão a nossa decência; enfim, tudo isso padeceremos, também por amor ao Cristo Sofredor. Porém, não devemos encarar tais dissabores como castigo. Não, pois, “se morremos com Cristo, cremos que viveremos também com ele” (Rm 6, 8), e ainda, “Deus é fiel: não permitirá que sejamos tentados além das nossas forças, mas com a tentação ele nos dará os meios de suportá-la e sairmos dela” (cf. 1 Cor 10, 13). A cruz, quando encarada com Cristo, perde o seu valor de sofrimento e de acoimo. Ganha um novo sabor que nos apetece: o de conforto-união ao Mestre.
Que nos espinhosos caminhos de nossa vida lembremo-nos de que tudo o que passamos é transitório. Nossa alegria, tranquilidade, bem-estar, não se encontram nesta terra, pois não fomos criados para ela; mas está no céu, coroa dos santos, dos fiéis combatentes, daqueles que tudo suportam por amor a Jesus, tendo sempre os “olhos fixos nele”.

Seminarista Everson Fontes

Cruz, patrimônio do povo brasileiro






Nesta semana nós brasileiros, sobretudo os de boa fé, ficamos espantados com a decisão do Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) de que fossem retirados todos os crucifixos e outros símbolos religiosos das repartições da Justiça do estado, sob a justificativa de que o estado é laico.
Tal decisão nos faz observar alguns elementos para não cairmos no falso pretexto de que, para eliminar as discriminações, é necessário afastar os elementos religiosos, cristãos, dos ambientes públicos. Quem defende essa ideia afirma que religião e Estado não se misturam, por isso, como não pode haver privilégios entre os “iguais” em uma nação democrática, a religião deve ser “sacrificada” em prol da coletividade.
A história brasileira é marcada pela cruz, o primeiro ato público exercido em nosso território foi justamente um ato litúrgico, religioso, a Santa Missa, e o primeiro nome do Brasil foi Terra de Santa Cruz. Dentre nossos colonizadores estavam inúmeros religiosos, que, motivados pela mensagem da cruz de Cristo, fundaram cidades, escolas, hospitais, universidades, e milhares de homens e mulheres católicos cravaram a religião católica como patrimônio cultural do nosso povo. 
O Papa Bento XVI, ao se dirigir às autoridades civis no Reino Unido, no Parlamento Londrino em 17 de setembro de 2010, manifestou preocupação diante da crescente marginalização da religião, de modo particular do Cristianismo. Afirmou que existem pessoas segundo as quais a voz da religião deveria ser silenciada ou, na melhor das hipóteses, relegada à esfera puramente particular. De acordo com o Santo Padre, trata-se de sinais preocupantes da incapacidade de ter na justa consideração não apenas os direitos dos crentes à liberdade de consciência e de religião, mas também ao papel legítimo da religião na esfera pública. 
Por trás do pensamento de querer reduzir a religião à esfera apenas particular, existem conceitos ideológicos claros que desejam eliminar Deus da cenário público e, consequentemente, a religião do meio do povo, colocando o Estado como o “senhor” da nação, o soberano, ou seja, o próprio “deus”. Basta ler alguns clássicos da literatura da ciência política como: “O Príncipe” de Nicolau Maquiavel e “Manifesto Comunista” de Karl Marx e Friedrich Engels, que encontraremos as primeiras concepções sobre o senhorio do Estado. Infelizmente, alguns países fizeram e fazem esta experiência desastrosa, causando como vítima única e exclusivamente o povo, é o caso da Rússia (Comunista), Vietnã, Cuba, China, Coreia do Norte, entre outros. 
Estudiosos a respeito da origem do Estado afirmam que este surgiu com a finalidade de garantir a “felicidade” do povo, por meio de políticas públicas e particulares, quer no campo comercial, quer no campo bélico, social e religioso. O Estado surgiu para servir o povo, e não o contrário. No Brasil não é diferente, o preâmbulo da Constituição da República Federativa apresenta algumas finalidades do Estado, como assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, sob a proteção de Deus. 
Ora, o Estado brasileiro surgiu para servir o povo, de fato, ele é laico, isso quer dizer que o Estado não confessa uma religião específica, mas ele não é laicista (antirreligioso). Podemos afirmar que, no Brasil, existe o conceito da laicidade positiva, visto que suas legislações garantem, asseguram e protegem a liberdade religiosa, inclusive o patrimônio cultural da religião, sobretudo o Cristianismo em sua maior expressão: o Catolicismo, pelo fato de a maioria da população professar esse credo, e por esta estar nas bases da criação do Estado Brasileiro. Por isso, o ordenamento jurídico, além da liberdade religiosa, protege o patrimônio cultural da religião. 
A laicidade positiva é um conceito utilizado por diversas nações que sofreram na “pele”, no passado, o erro de terem afastado a religião da esfera pública, como a França. O presidente desse país, Nicolas Sarkozy, afirmou ao jornal L'Osservatore Romano, em 22 dezembro de 2007, que não considera a religião como uma ameaça, mas como uma força, que pode desempenhar um papel vital por dar esperança à sociedade de hoje e que não se pode afastar o patrimônio cultural e histórico da religião do povo por constituir a identidade deste.
  
Portanto, afastar a cruz dos prédios públicos, além de ser uma manifestação de indiferença ao patrimônio cultural, em prol de uma pseudoigualdade, também é inconstitucional, antissocial, mal-educado, intolerante. É rasgar as páginas sagradas da história brasileira. É retirar as pedras mestras da fundação jurídica, histórica, social, humana, religiosa e cultural do povo brasileiro. É, no fundo, negar nossas origens, semelhante ao filho que renega seu pai. O patrimônio cultural da nossa fé precisa e deve ser protegido pelo Estado, pois este só possui razão de existir servindo os cidadãos e garantindo-lhes a sua liberdade. 
Ricardo Gaiotti
Advogado e membro da Comunidade Canção Nova

BENÇÃO DA NOVA IMAGEM DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA NO TERCEIRO ANDAR DO SEMINÁRIO MAIOR



A estrutura do Seminário Maior Nossa Senhora da Conceição, casa de formação dos futuros sacerdotes da Província Eclesiástica de Aracaju e de outras dioceses do nordeste, é composta por dois prédios – acadêmico e dormitório – por um refeitório, por uma quadra poliesportiva, por uma capela e pelo auditório João Paulo II.
Entretanto, “o coração da diocese”, como nos fala o Magistério da Igreja, não deve limitar-se a estrutura física, mas precisa ser um ambiente de convivência, onde os seminaristas possam vivenciar e amadurecer todas as dimensões formativas: comunitária, intelectual, espiritual, pastoral e humano-afetiva.
Uma das formas práticas é fomentar, em cada andar, a vida em comunidade, visto que o prédio dormitório e composto de três andares e térreo. Em cada andar deve-se ter a capela, lugar do encontro com Deus, sala de convivência para reuniões de estudo, ou mesmo de vivência diária.
Cada andar do Seminário Maior acolhe um padroeiro que serve de exemplo e impulso para a caminhada vocacional. O primeiro andar é o beato João Paulo II; do Segundo andar chama-se São João Maria Vianey; e, por fim, do terceiro andar, é a Virgem Mãe sob o título de Nossa Senhora de Fátima. 



Na última sexta-feira, dia 09 de março, após a Via Sacra, os moradores do terceiro andar acompanharam a benção da nova imagem de sua padroeira, Virgem de Fátima e, logo após, confraternizaram-se celebrando aquele momento. A imagem tem 65 cm de altura, feita de resina, adquirida por meio de doação.
Nossa Senhora de Fátima (ou Nossa Senhora do Rosário de Fátima) é uma das designações atribuídas à Virgem Maria que, segundo os relatos da época e da própria Igreja, apareceu repetidamente a três pastores, Jacinta, Francisco e Lúcia, crianças na altura das aparições, no lugar de Fátima, tendo à primeira aparição acontecida no dia 13 de Maio, do ano de 1917.

Seminarista Alan de Jesus

Vocação. Eis aí um vocábulo tão recorrente em nossa sociedade hodierna.



Vocação: onde Deus o chama?


  Fala-se de vocação em vários segmentos do mundo contemporâneo, para designar a profissão que as pessoas desejam trilhar, por exemplo: ser médico, administrador, psicólogo etc. E também a opção vocacional escolhida por elas; entre outras destacamos: o casamento, o sacerdócio, a vida religiosa, a vida laical etc. Mas afinal o que é vocação? Quais as dimensões vocacionais que encontramos em nossa Igreja? A proposta da nossa reflexão é exatamente esta: tentar responder a essas duas proposições. Vejamos.

Primeiramente devemos partir da origem etimológica da palavra em questão. Lembremos que no nosso caso é vocação. Assim devemos destacar que a origem dessa é latina e provém do verbo vocare = chamar, daí origina-se o substantivo latino vocatio, que significa: vocação, chamado. No popular dicionário Aurélio da língua portuguesa, encontramos algumas definições: ato de chamar, escolha ou predestinação, tendência e talento ou aptidão. Consideremos a opção latina vocatio, visto ser mais pertinente para nossa reflexão.

Antes de iniciarmos a reflexão para tentarmos responder a segunda pergunta da nossa proposta inicial, cremos que seja oportuno trazer à tona as palavras de Amedeo Cencini: “a vocação autêntica nasce no terreno fecundo da gratidão, pois vocação é uma resposta, não é uma iniciativa do indivíduo” (Redescobrindo o Mistério, p.51).  

Sendo assim, podemos apontar que, dentro da Igreja, a vocação pode ser entendida em três dimensões: a Humana, a Cristã e a Específica. A dimensão humana é a vocação que recebemos gratuitamente de Deus, ou seja, o homem é primeiramente chamado à existência, para assim desenvolver a dignidade humana. Essa dimensão é fundamental, pois sem desenvolvê-la é impossível sermos cristãos. Desse modo, devemos desenvolver todas as potencialidades que foram concedidas por Deus, em prol do semelhante, e conseqüentemente de uma sociedade mais justa e fraterna.   

Já a dimensão cristã compreende todos os batizados; nessa fase o chamado é para que sigamos a Jesus Cristo, e assim imitá-lo e sermos como Ele. A vocação cristã independe da opção vocacional de cada indivíduo, pois ela deve vir antes de qualquer escolha. Assim ninguém pode ser padre, por exemplo, se não for cristão. O autêntico cristão deve fazer a experiência do Cristo Vivo e Ressuscitado, dar testemunho d’Ele e também assumir os valores do Evangelho. Logo, todo batizado que se torna filho de Deus, deve assumir essa filiação, procurando imitar a Jesus em tudo.

A última dimensão desta reflexão será a específica, que são aquelas que caracterizam o estado de vida de uma pessoa. Entre outras apontamos: a vocação laical, que é vivida pelos leigos; o Catecismo da Igreja Católica define esses como sendo: “todos os cristãos, exceto os membros das Sagradas Ordens ou do estado religioso reconhecido na Igreja, isto é, os fiéis que, incorporados a Cristo pelo Batismo, constituídos em Povo de Deus e a seu modo feitos participantes da função sacerdotal, profética e régia de Cristo, exercem, em seu âmbito, a missão de todo o povo cristão na Igreja e no mundo”. (n. 897). Ela tem várias subdivisões, como a do matrimônio, do leigo consagrado, do solteiro. Temos ainda as vocações dos ministérios ordenados, que são os fiéis que recebem o Sacramento da Ordem. Elas se subdividem em três graus: diaconato, presbiterato e episcopado. Há também a vida consagrada, que consiste em homens e mulheres que se consagram a Deus através de uma Congregação, observando os votos de castidade, pobreza e obediência, procurando viver o carisma de um fundador, como os beneditinos, por exemplo, seguem o carisma de São Bento. Por fim, há a vocação missionária, que é o chamado àquele cristão que vai a uma terra distante, com o objetivo de levar o Evangelho de Jesus a outros povos e nações (cf. Mc 6, 6b-13), entretanto, tanto o padre, quanto o consagrado ou o leigo podem participar dessa vocação.   
Por fim, cremos que, no decorrer desta reflexão, conseguimos responder de maneira singela as nossas proposições iniciais. Permitam-me concluir com as palavras do nosso Arcebispo, Dom José Palmeira Lessa, sobre a temática da vocação: “o importante na vida é ser discípulo de Jesus, ser santo seguindo-O e servindo à Igreja na vocação que Deus nos quer presentear, isto é, onde Ele nos chama” (Pequena Via, n. 484). Terminada a nossa ponderação, resta perguntar-lhe: Onde Deus o chama? Você já parou para ouvir a Sua voz? A decisão é sua! Pax Domini! 
 
Por Seminarista Anderson Gomes da Silva
Graduando do 5º período de Filosofia do Seminário Maior Nossa Srª da Conceição.
Graduando do 8° período de Administração da Faculdade Amadeus.

segunda-feira, 19 de março de 2012

O perene desafio de crer de verdade



Postagem copiada do Blogger (http://costa_hs.blog.uol.com.br/) de Sua Excelência Reverendíssima Dom Henrique Soares da Costa, bispo auxiliar da Arquidiocese de Aracaju

Amados em Cristo, a grande tentação de nossa época é fazer pouco de Deus e, cinicamente, mascarar nosso pecado. Quantos cristãos adulteram, roubam, fornicam, abortam, negligenciam seus deveres para com Deus e com a Igreja, desobedecem aos mandamentos, e não estão nem aí. Não se pode ser cristão mantendo uma vida dupla, servindo a Deus e ao que Deus abomina! É um espírito de descrença, de falta de atenção e delicadeza para com o Senhor. Vemos isso em tanta gente de Igreja...
Aqueles que nos corrigem são chamados logo de reacionários, fechados, sem misericórdia, duros, insensíveis para o mundo atual... E, no entanto, a Palavra do Senhor é clara: é necessário que fixemos o olhar em Cristo que se entregou por nós e reconheçamos a gravidade e a concretude do nosso pecado! Volta, Israel! Volta, Igreja de Cristo! Volta, povo do Senhor! Voltemos, Irmãos! Em Cristo Jesus, nosso Salvador, “Deus quis mostrar a incomparável riqueza da sua graça!” Não brinquemos com o amor de Deus, não recebamos em vão a sua correção!
Recordemos que hoje, no Evangelho, após mostrar o imenso amor de Deus pelo mundo, a ponto de entregar o Filho amado, Jesus nos previne duramente: Quem nele crê, não é condenado, mas, quem não crê, já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito”. Ora, caríssimos, acreditar no nome de Jesus não é aderir a uma teoria, mas levá-lo a sério na vida pelo esforço contínuo de conversão à sua Pessoa divina e à sua Palavra santa!
Crede, Irmãos, crede, irmãs! Crede não com palavras vãs! Crede com o afeto, crede com o coração, crede com os lábios, mas, sobretudo, crede com as mãos, com os vossos atos, com a prática da vossa vida! De verdade creremos na medida em que de verdade nos abrirmos para a sua luz; pois “o julgamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz”.
Que o Senhor nos dê a graça de ver realisticamente nossos pecados, reconhecê-los humildemente e confessá-los sinceramente, para celebrarmos verdadeiramente a Páscoa que se aproxima e dela participar eternamente na glória do céu. Amém

TRÊS CONSELHOS DO PAPA AOS SACERDOTES

A fim de que os sacerdotes possam crescer de acordo com Jesus, segundo o Papa Bento XVI, pelo menos três condições devem ser respeitadas: a primeira é ser fascinado por Ele, por Suas palavras, por Suas ações e por Sua própria pessoa.

O Papa deu três sugestões ou conselhos durante as Vésperas celebrada sexta-feira, novembro 4, na abertura do ano acadêmico das Universidades Pontifícias.
Lembrando o aniversário de 70 anos de instituição, por Pio XII, da Pontifícia Obra para as Vocações Sacerdotais, o Papa Bento XVI centralizou sua reflexão sobre o ministério sacerdotal, mas observou que suas palavras são igualmente aplicáveis a outros, pois é "importante para todos, de fato, aprender sempre mais para permanecer com o Senhor."
"Existem algumas condições para que haja uma crescente harmonia com Cristo na vida do sacerdote", afirmou o Papa: "o desejo de colaborar com Jesus para propagar o Reino de Deus, a gratuidade no serviço pastoral e a atitude de servir ".

O Bispo de Roma reiterou que no sacerdócio "existe um encontro com Jesus e o ser fascinado, impressionado com suas palavras, seus gestos e sua própria pessoa. Significa ouvir distintamente, no meio de tantas vozes, a voz Dele. É como ser atingido pela irradiação de bondade e de amor que emana dele, se sentir envolvido e participante a ponto de querer ficar com Ele como os dois discípulos de Emaús ".
O ministro do Evangelho é o único que deixa-se prender por Cristo, continuou o Santo Padre, "que sabe ficar com ele, que entra em sintonia, em amizade íntima com Ele, para que tudo seja feito, como agrada a Deus '".
Depois, Bento XVI falou sobre a vocação sacerdotal para ser "administradores dos Mistérios de Deus, não por interesse vergonhoso, mas com um espírito generoso".
"O convite do Senhor para o ministério não é fruto de mérito especial, mas é um dom a ser acolhido que se corresponde dedicando-se não apenas a um projeto individual, mas ao de Deus, totalmente generoso e desinteressado", disse o Papa. "Nunca devemos esquecer - como sacerdotes - que a única subida legítima rumo ao ministério do pastor não é aquela do sucesso, mas a da Cruz."
Por fim, o Santo Padre encorajou os sacerdotes a viverem como servos, tanto no sentido de ser modelo para os fiéis como servos dos sacramentos. "É uma vida, então, profundamente marcada por estes serviços: o atencioso cuidado com o rebanho, a celebração fiel da liturgia, e pela prontidão para com todos os irmãos, especialmente os pobres e necessitados", disse o Santo Padre.

"Ao viver essa caridade pastoral no modelo de Cristo e com Cristo, em qualquer lugar que o Senhor chamar, cada sacerdote poderá realizar plenamente a si mesmo e sua vocação", concluiu.
Fonte: ZENIT

Tantum ergo Sacramentum





Tantum ergo Sacramentum Veneremur cernui Et antiquum documentum novo cedat ritui Praestet fides supplementum Sensum defectui.


Genitori, Genitoque Laus et jubilatio Salus, honor, virtus quoque Sit et benedictio Procedenti ab utroque Compar sit laudatio. A-men

UM LIVRO

Homenagem ao Livro


Dizia o saudoso e um dos maiores escritores brasileiro, Monteiro Lobato: "Um país se faz com homens e livros." Com esta grande frase e, também com o poema abaixo, homenageamos e descrevemos a importância do livro:
Um livro é uma beleza,
É uma caixa mágica
Só de surpresas!

Um Livro
parece mudo...
Mas nele a gente
descobre tudo!

Um livro tem asas,
longas e leves...
que de repente,
levam a gente,
longe, longe...

Um livro
é parque de diversões:
cheios de sonhos coloridos,
cheio de doces sortidos,
cheio de luzes e balões...

Um livro...
É uma floresta
com folhas e flores
e bichos e cores,
é mesmo uma festa!
Um navio pirata no mar,
um foguete perdido no ar,
é amigo é companheiro!
(Elias José)
Comemoramos, no dia 02 de abril, o dia estadual do livro e, no dia 07 de abril, o dia nacional do mesmo. Queremos convidar a você internauta para navegar no saber com as asas oferecidas pela leitura de um bom livro. Portanto, gostaríamos de pedir: "LEIA SEMPRE UM LIVRO."

Coroando o mês vocacional

 O movimento de Cursilho de Cristandade e o Movimento Vocacional Serra realizaram, na noite do dia 30 de agosto, no Seminário Maior Nossa Senhora da Conceição, mais uma Ultreya Vocacional.
Dirigido por Marco Sales (Marcão) do Cursilho, o evento começou com a invocação ao Espírito Santo, logo após o Pe. Jânison de Sá, Reitor do Seminário Maior, deu as boas-vindas aos presentes e fez uma breve reflexão, Papel da Família no Contexto das Vocações, ressaltando a importância da família na missão educativa da Igreja, pois essa oferece as condições favoráveis para o a descoberta vocacional (cf. PDV 41). O Pe. Anderson Pina, Vice-Reitor, fez uma reflexão sobre o texto bíblico de Lucas (Lc 5, 1-11), assegurando que um dia fomos pescados por Jesus e que a Igreja continu, desde os tempos apostólicos, lançando as redes. Ainda enfatizou que somos peixes e pescadores, pois um dia Cristo lançou as redes sobre nós e somos convidados e lançar as redes, para que outros façam a experiência com Jesus. Pe. Horácio Fraga, Reitor do Seminário Arquidiocesano Sagrado Coração de Jesus, refletiu sobre a normatização e convenção do mês de agosto como o mês vocacional, destacando a necessidade de convencionar, deixando de lado a normatização.
Os seminaristas Afonso Correia, Edgar Alves e David Ângelo falaram um pouco a respeito da experiência vocacional em suas vidas.
Magna Maria, Movimento Serra, destacou que o Movimento Vocacional Serra nasceu na década de 30 nos Estados Unidos e está presente em todos os continentes, em mais de 50 países, chegando à Arquidiocese de Aracaju há mais de 30 anos. É um movimento que, formado por pessoas que amam as vocações e os vocacionados, trabalha na animação vocacional, dando um pouco daquilo que recebe de Deus, pois o trabalho pelas vocações é uma prova de amor pela Igreja.
Finalizando o encontro, Arnaldo Filho, coordenador do Cursilho de Cristandade, afirmou que era uma grande satisfação estar no Seminário naquela noite e apresentou os membros do movimento e suas funções, além de descrever um pouco de sua experiência no movimento.
Na ocasião também foi comemorado o dia do Beato Junípero Serra, fundador do Movimento Serra, e o Dia do Membro Serra ou Dia do Serrano.

Sem. André Alves
andre.amareservir@hotmail.com

quarta-feira, 14 de março de 2012

DOMINGO DE RAMOS








O  DOMINGO  DE  RAMOS

     
           
O Domingo de Ramos abre por excelência a Semana Santa. Relembramos e celebramos a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a Paixão, Morte e Ressurreição. Este domingo é chamado assim porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão onde Jesus passava montado num jumento. Com folhas de palmeiras nas mãos, o povo o aclamava “Rei dos Judeus”, “Hosana ao Filho de Davi”, “Salve o Messias”... E assim, Jesus entra triunfante em Jerusalém despertando nos sacerdotes e mestres da lei muita inveja, desconfiança, medo de perder o poder. Começa então uma trama para condenar Jesus à morte e morte de cruz.
              O povo o aclama cheio de alegria e esperança, pois Jesus como o profeta de Nazaré da Galiléia, o Messias, o Libertador, certamente para eles, iria libertá-los da escravidão política e econômica  imposta cruelmente pelos romanos naquela época e, religiosa que massacrava a todos com rigores excessivos e absurdos.
            Mas, essa mesma multidão, poucos dias depois, manipulada pelas autoridades religiosas, o acusaria de impostor, de blasfemador, de falso messias. E incitada pelos sacerdotes e mestres da lei, exigiria de Pôncio Pilatos, governador romano da província, que o condenasse à morte.  
              Por isso, na celebração do Domingo de Ramos, proclamamos dois evangelhos: o primeiro, que narra a entrada festiva de Jesus em Jerusalém fortemente aclamado pelo povo; depois o Evangelho da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, onde são relatados os acontecimentos do julgamento de Cristo. Julgamento injusto com testemunhas compradas e com o firme propósito de condená-lo à morte. Antes porém, da sua condenação, Jesus passa por humilhações, cusparadas, bofetadas, é chicoteado impiedosamente por chicotes romanos que produziam no supliciado, profundos cortes com grande perda de sangue. Só depois de tudo isso que, com palavras é impossível descrever o que Jesus passou por amor a nós, é que Ele foi condenado à morte, pregado numa cruz.
              O Domingo de Ramos pode ser chamado também de “Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor”, nele, a liturgia nos relembra e nos convida a celebrar esses acontecimentos da vida de Jesus que se entregou ao Pai como Vítima Perfeita e sem mancha para nos salvar da escravidão do pecado e da morte. Crer nos acontecimentos da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, é crer no mistério central da nossa fé, é crer na vida que vence a morte, é vencer o mal, é também ressuscitar com Cristo e, com Ele Vivo e Vitorioso viver eternamente. É proclamar, como nos diz São Paulo: ‘“Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai’ (Fl 2, 11).  

JESUS CRUCIFICADO

   




terça-feira, 13 de março de 2012

ARACAJU 157 ANOS DE HISTORIA



Aracaju é um município e capital do estado de Sergipe, no Brasil. Localiza-se no litoral, sendo cortada por rios como o Sergipe e o Poxim. De acordo com o Censo de 2010, a cidade conta com 570 937 habitantes. Somando-se as populações dos municípios que formam a Grande Aracaju: Nossa Senhora do Socorro, Barra dos Coqueiros e São Cristóvão, o número passa para 835 564 habitantes. É apontada como a capital com menor desigualdade do Nordeste Brasileiro, como a cidade com os hábitos de vida mais saudáveis do país e a capital com menor índice de fumantes , segundo o Ministério da Saúde. Anualmente, tem, como comemorações marcantes em seu calendário festivo turístico, os eventos do Pré-Caju, Forró Caju e o Verão Sergipe.

Topônimo
O topônimo "Aracaju" tem origem na língua tupi, através da junção dos termos gûyrá ("pássaro") e akaîu ("caju"), significando, portanto, "caju de pássaro"[10].
História
A história da cidade de Aracaju está fortemente relacionada à da cidade de São Cristóvão, pois era esta a antiga capital da Capitania de Sergipe, atual estado de Sergipe. Foi a partir da decisão de mudança da cidade que abrigaria a capital provincial que Aracaju pôde existir e cresceu. Fundada em 1855, foi a primeira capital planejada de um estado brasileiro; seu formato remete a um tabuleiro de xadrez. Todas as ruas foram projetadas geometricamente, como um tabuleiro de xadrez, para desembocarem no rio Sergipe. Até então, as cidades existentes antes do século XVII adaptavam-se às respectivas condições topográficas naturais, estabelecendo uma irregularidade no panorama urbano. O engenheiro Pirro contrapôs essa irregularidade e Aracaju foi, no Brasil, um dos primeiros exemplos de tal tendência geométrica.
São Cristóvão
No início da ocupação de povos não indígenas onde hoje se encontra Aracaju e cidades vizinhas, esta região estava sob a jurisdição da Capitania da Baía de Todos os Santos, que hoje é o estado da Bahia. A princípio, essa região era território do líder indígena Serigi, que dominava desde as margens do Rio Sergipe até a do Rio Vaza-Barris.
Em 1590, Cristóvão de Barros atacou as tribos do cacique Serigi e de seu irmão Siriri, matando-os e derrotando-os. Assim, no dia 1 de janeiro de 1590, Cristóvão Barros fundou a cidade de São Cristóvão junto à foz do Rio Sergipe e definiu a Capitania de Sergipe, ainda subordinada à Capitania da Baía de Todos os Santos. Mais tarde, a localização foi transferida para as margens do Rio Poxim e, enfim, para o Rio Paramopama, afluente do Vaza-Barris.
Assim, São Cristóvão tornou-se a capital da província. Diferente do que aconteceu nos outros estados da Região Nordeste, a capital de Sergipe ficava a mais de vinte quilômetros de distância do mar. Desta forma seus portos, por onde passavam navios, ficavam nos rios.
De Povoado a Capital
Igreja do Santo Antônio, em um dos pontos mais altos de Aracaju.
As terras onde hoje se encontra Aracaju originaram-se de sesmarias doadas a Pero Gonçalves por volta do ano de 1602. Eram compostas de 160 quilômetros de costa, mas, em todas as margens, não existia nenhuma vila, apenas povoados de pescadores.
No ano de 1699, tem-se notícia de um povoado surgido às margens do Rio Sergipe, próximo à região onde este deságua no mar, com o nome de Santo Antônio de Aracaju. Seu capitão era o indígena João Mulato. Em meados do século seguinte, em 1757, Santo Antônio de Aracaju vivia sem maiores crescimentos e já era incluída como sítio da freguesia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro do Tomar do Cotinguiba.
Na então capital de Sergipe, São Cristóvão, estava-se tendo dificuldades com relação aos portos. Como a capital ficava no interior do estado, a navegação até os portos era somente fluvial, o que era um inconveniente, uma vez que os maiores navios não tinham passagem por conta da tonelagem, fazendo os portos sergipanos servirem apenas para pequenas embarcações.
A partir de 1854, a praia que hoje é de território de Aracaju, perto da foz do Rio Sergipe, despertou grande interesse do governo da província de Sergipe, que transferiu a alfândega e a Mesa de Rendas Provinciais para aquele local e construiu uma Agência do Correio e uma Sub-Delegacia Policial. Além disso, um porto foi construído na praia, denominada "Atalaia".
A província necessitava de um porto de porte maior para seu progresso. No dia 2 de março de 1855, a Assembleia Legislativa da Província abriu sessão em uma das poucas casas existentes na Praia de Atalaia. Nesta sessão, tendo previamente analisado a situação em que se encontrava a província, Inácio Joaquim Barbosa, o primeiro presidente da Província de Sergipe Del Rey, decidiu transferir a capital de Sergipe, que era São Cristóvão, para a cidade portuária que seria erguida ali. A decisão foi recebida com grande surpresa pelos presentes.
Assim, no dia 17 de março de 1855, Inácio Joaquim Barbosa apresentou o projeto de elevação do povoado de Santo Antônio de Aracaju à categoria de cidade e a transferência da capital da província para esta nova cidade, que foi chamada simplesmente de Aracaju. Foi um dos momentos mais importantes e de maior repercussão da história de Sergipe. A nova localização da capital iria beneficiar o escoamento da produção principalmente açucareira da época, além de representar um local mais adequado para a sede do governo para o desenvolvimento futuro. A cidade de São Cristóvão não se revoltou de forma violenta contra a decisão, tendo apenas feito manifestações de protesto.
Dessa forma, Aracaju passou à frente de várias cidades já estruturadas, com melhores condições enquanto desenvolvimento urbano. Cidades como Laranjeiras, Maruim e Itaporanga se apresentavam em condição superior à de Aracaju.
Desde então, Inácio Joaquim Barbosa vem sendo considerado o "fundador de Aracaju", tendo atualmente um monumento em sua homenagem na Orla de Atalaia. Por não se ter tido êxito em encontrar nenhum retrato do primeiro presidente de Sergipe, o monumento não é uma estátua, mas uma estrutura de aço de 5,5 metros de altura e 2 200 quilogramas.
Somente em 1865 a capital se firmou. A partir dessa data ocorre um novo ciclo de desenvolvimento, que dura até os primeiros e agitados anos da proclamação da República.
Em 1884, surge a primeira fabrica de tecidos, marcando o inicio do desenvolvimento industrial. Em junho de 1886, Aracaju tinha 1 484 habitantes e já havia a imprensa oficial e algumas linhas de barco para o interior.
Em 1900, inicia-se a pavimentação com pedras regulares e são executadas obras de embelezamento e saneamento.
Centro do poder político-administrativo, a Praça do Palácio (atual Praça Fausto Cardoso) foi o ponto de partida para o crescimento da cidade, pois todas as ruas foram ordenadas geometricamente para terminar no Rio Sergipe.
Planejamento urbano
Cidade de Aracaju
Como Aracaju surgiu com o objetivo de sediar a capital da província de Sergipe del-Rei, que até este momento se localizava na cidade de São Cristóvão, segundo alguns historiadores, Aracaju foi idealizada com "planejamento urbano" desde o início, pois as primeiras ruas estão organizadas de forma a lembrar um tabuleiro de xadrez.
O responsável pelo desenho da cidade de Aracaju foi o engenheiro Sebastião Basílio Pirro. A construção da cidade apresentou algumas dificuldades de engenharia, pois a região continha muitos pântanos, pequenos lagos e mangues.
Apesar de se saber o dia exato de fundação da cidade, não se sabe com certeza qual foi o ponto inicial urbano. É provável que ela tenha sido ocupada a partir da atual Praça General Valadão, onde se situava o porto.
Existe um bairro na cidade chamado Bairro América, o nome das ruas dele em grande parte são nomes dos outros países da América, há, também, em Aracaju, ruas que homenageiam os outros estados da federação e há bairros como o Médici e o Castello Branco que fazem homenagem aos generais que comandavam o país na época em que os mesmos foram construídos.
Geografia

Ponte Rio-Mar
Inicialmente, Aracaju não era a capital de Sergipe. Anteriormente a sede estadual era São Cristóvão. O solo da cidade, inclusive no bairro do Santo Antônio composto por um areal e em zonas mais próximas ao mar (Bairros Salgado Filho, Grageru, São José) era uma área de manguezal, constantemente inundada. Essa é a área mais urbanizada da cidade, com enorme concentração de prédios, que por muitos anos possuíam altura máxima de doze andares. Com a aprovação do "Novo Plano Diretor", essa altura máxima subiu para 23 andares.
Os prédios baixos facilitam a circulação de ar pela cidade, que por natureza é bastante quente durante a maior parte do ano. Ao contrário do que acontece nas capitais litorâneas, a zona mais rica da capital está às margens do Rio Sergipe, assim como o Centro. À beira-mar, estão os hotéis e casas de veraneio, com exceção de bairros como a Atalaia e a Coroa do Meio, que contém uma grande densidade demográfica.
Hoje, a área de manguezal está coberta por concreto e é onde está localizada a parte mais nobre da cidade, com os bairros Jardins, 13 de Julho, Grageru e outros. A vegetação original e o mangue, que ficava principalmente às margens do Rio Sergipe, foram quase que completamente soterrados.
As unidades que compõem o quadro morfológico são os tabuleiros sedimentares e planície flúvio-marinha e planície marinha. Relevo dessecado do tipo colina. Aprofundamento de drenagem muito fraca e extensão de suas formas. Os tabuleiros sedimentares são um conjunto de baixas elevações, com forma de mesa, separadas por vales de fundo chato, onde se desenvolvem amplas várzeas. O relevo plano faz com que seja bastante apropriada a prática do ciclismo, sendo este o meio de transporte incentivado pela Prefeitura. A escolha da bicicleta ajuda a diminuir os congestionamentos e libera o transporte público. Apesar disso, o ciclismo ainda é meio de transporte para as classes mais baixas. Existem algumas grandes ciclovias na cidade. As mais antigas são da avenida Augusto Franco, avenida Beira Mar, e mais recentemente, avenida São Paulo (em direção aos bairros mais periféricos), e da praia de Atalaia.

Aracaju vista da cidade Barra dos Coqueiros. O rio Sergipe separa as duas cidades.
A cidade tem a leste o Rio Sergipe, onde ficava localizada a praia 13 de Julho (mesmo nome do bairro). Hoje, no lugar da praia, está uma balaustrada e uma zona para atividades relacionadas com o lazer. Em seu curso por dentro da capital sergipana, o rio é considerado salobre. Nas imediações da foz o rio separa a capital da Ilha de Santa Luzia e deságua na praia da "Coroa do Meio", onde também é despejada a maior parte do esgoto doméstico. O abastecimento de água é feito a partir do rio Poxim e do Rio São Francisco. Na divisa com a cidade de São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro existe o Rio do Sal, de onde a Prefeitura e particulares retiram água para regar os canteiros públicos e outras tarefas onde não há necessidade de se utilizar água potável.
Clima
O clima é quente e úmido, com período chuvoso de março a agosto. A temperatura média anual é de 26 °C e precipitação média anual de 1 590 milímetros.
Os meses mais quentes de Aracaju são: janeiro, fevereiro e março, com temperatura média de 27 °C, sendo que a média das máximas são 31 °C e a das mínimas são 25 °C. Já os mais frios são julho e agosto, com temperatura média de 24 °C, a média das máximas não supera os 28 °C, e à noite a temperatura cai para 22 °. Porém, pode acontecer de a temperatura ficar mais quente no inverno e mais fria no verão, como em 2002.
O recorde de temperatura máxima na cidade é de 36 °C, que ocorreu o dia 14 de março de 2011 e da mínima é de 15,5 °C, que ocorreu no dia 15 de agosto de 1932.
Em Aracaju os meses mais chuvosos são entre Março e Agosto, pois o vento forte devido as temperaturas mais baixas no Sul e Sudeste do país nesses meses trazem várias nuvens carregadas. Nesse período, a quantidade média de chuva supera os 200 mm por mês. Entre esses meses, o mais chuvoso é o Abril, no qual chove cerca de 241 mm. Os meses mais secos, entre Setembro e Fevereiro, o vento fica mais fraco, só conseguindo trazer nuvens leves, então chove menos. O mês mais seco é Novembro, que chove cerca de 48 mm. A média de chuvas entre esses meses é de aproximadamente entre 60 mm e 75 mm.

De acordo com a Constituição de 1988, Aracaju está localizada em uma república federativa presidencialista. Foi inspirada no modelo estadunidense, no entanto, o sistema legal brasileiro segue a tradição romano-germânica do Direito positivo.[13] A administração municipal se dá pelo poder executivo e pelo poder legislativo.[14]
O poder executivo do município de Aracaju tem como chefe o prefeito, que escolhe seu gabinete de secretários, seguindo o modelo proposto pela Constituição Federal.[15] O atual prefeito da cidade é Edvaldo Nogueira, do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), que era vice até assumir o posto principal em 1º de abril de 2006, após a saída do então prefeito Marcelo Déda, do Partido dos Trabalhadores (PT), para se candidatar a governador do estado naquele ano.[16] Edvaldo permaneceu no cargo após vencer as eleições municipais de 2008, sendo reeleito no primeiro turno com 140 962 votos, o que correspondeu a 51,72% dos votos válidos.[17] A sede da prefeitura fica no Palácio Ignácio Barbosa, prédio histórico inaugurado em 1923 e situado na praça Olímpio Campos, no centro da cidade.[18]
O poder legislativo é constituído pela câmara municipal, atualmente composta por 19 vereadores eleitos para mandatos de quatro anos, cabendo a eles o papel de fiscalizar e assessorar o executivo, além de elaborar leis sobre todos os temas de competência do município.[19][20] Na atual legislatura, o Partido dos Trabalhadores é o que tem o maior número de vereadores, seis no total; seguido pelo Partido Democrático Trabalhista com três cadeiras. O Democratas e o Partido Socialista Brasileiro têm dois vereadores cada e outros seis partidos têm um representante.[19]
No âmbito do judiciário, a Comarca de Aracaju, instalada em 5 de janeiro de 1893, possui diversas varas cíveis e criminais.[21] A cidade tem o maior eleitorado de Sergipe, com 378 146 eleitores divididos em quatro zonas (1º, 2º, 27º e 36º) e 974 seções eleitorais, segundo dados de 2010.[22][23] De acordo com a legislação brasileira, por ter mais de 200 mil eleitores, pode haver segundo turno na eleição para prefeito de Aracaju caso o primeiro colocado não atinja a maioria dos votos válidos.[24]
Subdivisões
O município de Aracaju é atualmente constituído por apenas um distrito sede.[25]
Economia

Teleférico no Zoológico de Aracaju
O produto interno bruto de Aracaju foi de 6 940 000 000 de reais em 2008, a preços correntes de mercado. Os serviços, a indústria e o turismo são a base da economia aracajuana.
 Centros Comerciais
Aracaju possui um centro comercial, com grandes lojas, como, por exemplo, a C&A, Lojas Riachuelo, Lojas Renner, Lojas Americanas, Esplanada, Ricardo Eletro, Insinuante, Casas Bahia e as rede de supermercado Gbarbosa que tem sua sede em Aracaju, o Bompreço, Atacadão, Makro e o Extra e outros, e três shoppings: Shopping Jardins, localizado no Bairro Jardins, Shopping Riomar, localizado no Bairro Coroa do Meio e Shopping Prêmio, localizado no Bairro Marcos Freire em Nossa Senhora do Socorro, todos contando com lojas de grifes conhecidas nacionalmente.
Estrutura Urbana
Saúde
A saúde em Aracaju é administrada pela Secretaria Municipal de Saúde, que planeja e executa as ações na área, de acordo com os princípios do Sistema Único de Saúde.[27] Existem quatro estabelecimentos de saúde públicos com internação e dezesseis estabelecimentos de saúde privados com internação. São 2 491 leitos, sendo 2 053 disponíveis ao Sistema Único de Saúde (2002, IBGE). A cidade conta com 43 unidades de saúde da família do PSF.[28] A expectativa de vida é de 68,72 anos [3] (IBGE, Censo 2000) e 16,73% em cada mil crianças nascidas vivas morrem antes de um ano de idade [4] (IBGE, 2010). Aracaju é a capital brasileira com menor índice de fumantes do país, apenas 8% dos moradores da cidade tem esse vício.[29]
IBGE (2000)
Serviço
Domicílios (%)
Água
92,7%
Coleta de lixo
96,1%[5]
Saneamento Básico
35%.[30]
Acesso
Rodovias
  • Rodovias federais
  1. BR-101 – sentido Sul/Norte. Encontra-se em processo de duplicação em todo território sergipano.
  2. BR-235 – sentido litoral/ interior. Passa por processo de reforma, mediante a integração de Aracaju ao interior da região norte-nordeste.
  • Rodovias estaduais
  1. SE-201 - via ponte Ponte Aracaju-Barra dos Coqueiros, também popularmente conhecida como ponte "Zé Peixe", em homenagem a personalidade local. Liga a capital sergipana em direção ao Rio São Francisco, fronteira dos estados de Sergipe e Alagoas.
  2. SE-100 via ponte Joel Silveira que interliga o litoral sul sergipano à capital, mais notadamente a Praia do Saco e Mangue Seco localidades as quais distam 80 km de Aracaju. Ademais, com o término da ponte Gilberto Amado prevista para o início de 2012, se concretizará uma nova rota de ligação à Salvador diretamente pelos litorais dos estados da Bahia e Sergipe.
Hidrovias
Porto – O porto de Sergipe, Terminal Marítimo Inácio Barbosa - TMIB, localizado no município de Barra dos Coqueiros, na região metropolitana de Aracaju e distante 15 km da capital, está apto a receber embarcações de grande porte. Conta com terminal de passageiros, servindo de principal via de entrada marítima no Estado. Atualmente, passa por processo de revitalização e ampliação de sua capacidade[31].[32].
Aéreo
Aeroporto Internacional de Aracaju, possui 24 voos diários provenientes das mais variadas localidades. Situa-se na Av. Senador Júlio Leite, a 3,5 km dos Arcos da Orla de Aracaju e a 12 km do centro da cidade. Em 2012, se iniciou seu processo de reforma e ampliação do terminal de passageiros.
Transporte Público

Viaduto do Distrito Industrial de Aracaju
O transporte público na cidade é feito por ônibus, através de oito empresas concessionárias cujos ônibus interligam os municípios da Região Metropolitana: Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão e Barra dos Coqueiros. Estes serviços são oferecidos pelo Sistema Integrado Metropolitano e pelo Sistema Integrado de Transportes.[33]
Hoje, é possível conhecer toda a cidade e algumas das cidades que compõem a Grande Aracaju (Barra dos Coqueiros,São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro) pagando-se apenas uma passagem. As conexões são feitas nos Terminais de Integração.

Terminal de passageiros do Aeroporto Internacional de Aracaju

Para se chegar a vários pontos da cidade, é necessário fazer conexões entre terminais. Em Aracaju o problema foi resolvido através do sistema de conexões com tempo limite, em que um usuário pode trocar de ônibus em qualquer ponto da cidade em até três horas, pagando apenas uma passagem. A capital sergipana já conta com o sistema integrado de transporte entre terminais. Os principais terminais de integração são: o Distrito Industrial de Aracaju (D.I.A.), Terminal do Centro (Fernando Sávio), Terminal da Rodoviária Nova (Zona Oeste), Terminal Atalaia (Arcos da Orla), Terminal Mercado e Terminal Maracaju.
O custo da passagem está na média brasileira. Atualmente, se pode transitar por toda sua região metropolitana com um único bilhete tarifado a 2,25 reais. Duas empresas detêm a maioria do controle do transporte coletivo urbano (ônibus) na cidade: Grupo Bomfim e Grupo Progresso.
A quantidade de táxis é acima da média de muitas cidades, o que provocou, há alguns anos, uma grande disputa entre as empresas, tornando o preço das corridas de táxi bastante competitivos. Dado o fato que não se percorre grandes trajetos nem se possui longos congestionamentos como em outras capitais, muitos aracajuanos se utilizam desse meio de transporte constantemente, dado o custo-benefício dos deslocamentos.
Além dos táxis comuns, existem os táxis-lotação - táxis que cumprem roteiros pré-determinados de maior distância - que fazem apenas algumas poucas linhas na cidade, como: Bugio/Centro, 18 do Forte/Centro, Lourival Batista/Centro, Sanatório/Centro, Santos Dumont/Centro, Bairro Industrial/Centro, geralmente levando e trazendo moradores de cidades da região metropolitana, como São Cristóvão, Barra dos Coqueiros e Nossa Senhora do Socorro para o centro de Aracaju. A utilização desse tipo de transporte se iniciou de forma clandestina, vindo alguns anos após a se tornar legalizada, com uma frota de carros consideravelmente novos, a um preço poucos centavos a mais que o ônibus comum, o que se tornou esse tipo de transporte bastante atraente ao usuário.
Aracaju ainda não possui metrô nem linhas de trem de passageiros. No entanto,em entrevista realizada pela imprensa local, o prefeito Edvaldo Nogueira propôs a implantação do VLT, tal como tem sido implementado em outras cidades como Maceió, João Pessoa e Juazeiro do Norte. Essa medida visaria não somente desafogar o trânsito e utilizar as antigas linhas férreas obsoletas da antiga RFFSA que estão em desuso em todo estado mas também possibilitaria a melhoria da mobilidade urbana e a integração com outras cidades históricas e com valor turístico pelas quais a linha passa, como São Cristóvão e Laranjeiras.[34]. Ademais, seria possível religar a malha ferroviária presente em Sergipe com as do Sudeste brasileiro por meio da já existente Linha Norte da Viação Férrea Federal do Leste Brasileiro via Salvador.
Rodoviária

Terminal Rodoviário Governador José Rollemberg Leite
O Terminal Rodoviário de Aracaju, oficialmente Terminal Rodoviário José Rollemberg Leite, está localizado às margens da Avenida Tancredo Neves, na entrada da cidade para quem vem da BR-101.
A rodoviária recebe ônibus de viações estaduais, regionais e nacionais. Pode-se ir e vir de muitas cidades de Sergipe, diversas cidades da região nordeste, além dos mais variados estados do Brasil.
Cerca de quinze empresas operam com transporte interestadual em Aracaju. Do fluxo total de passageiros no terminal José Rollemberg Leite, 16% são de viajantes de outros estados. As maiores viações ali presentes, são: Itapemirim; São Geraldo; Bonfim; Real Alagoas; Gontijo; dentre outras.
Ciclovias
A bicicleta tem uma crescente importância. Antes apenas com duas ciclovias - a da Avenida Rio de Janeiro ou Augusto Franco e da avenida Beira Mar (Zona Sul) - a cidade vem recebendo investimentos federais provenientes do Ministério das Cidades para a construção de mais. Alguns anos atrás foi construída ao longo da Avenida São Paulo, dando continuidade à da Avenida Rio de Janeiro, e atualmente sendo expandida para outros locais, como o Conjunto Orlando Dantas e a Avenida Beira-mar, às margens do rio Sergipe. Atualmente, a cidade tem 62 quilômetros de ciclovias.[35]
Ponte Aracaju-Barra dos Coqueiros

Ponte Aracaju-Barra dos Coqueiros.
Sobre o rio Sergipe, foi construída a Ponte Construtor João Alves, ou ponte Aracaju - Barra dos Coqueiros, que liga Aracaju à Barra dos Coqueiros (cidade construída na Ilha de Santa Luzia). O nome da ponte é uma homenagem ao pai do governador que promoveu a construção, João Alves Filho, do DEM. Entretanto, no início da obra, muitas pessoas sugeriram a mudança do nome da ponte para Zé Peixe, uma figura conhecida da cidade por atravessar o rio Sergipe a nado, mesmo depois de idoso, sendo um Prático conhecido nacionalmente.
A Ponte Aracaju-Barra dos Coqueiros (Ponte Construtor João Alves) liga a capital Aracaju ao município de Barra dos Coqueiros, cidades do litoral de Sergipe. Aracaju encontrava-se separada de sua vizinha Barra dos Coqueiros pelo Rio Sergipe. Sua inauguração estava prevista para 25 de agosto de 2006, mas foi adiada para 24 de setembro de 2006, às 18:00h. Seu propósito é aproximar a capital Aracaju ao porto do estado, à beira do oceano Atlântico, dentro do Município da Barra dos Coqueiros. Com a obra, o litoral norte do Estado, que vai da foz do Rio Sergipe, até à foz do Rio São Francisco ficará mais acessível ao turismo em Aracaju.
O projeto original é bastante arrojado para os padrões locais e segundo informava o portal oficial do governo do estado, essa é a segunda maior ponte urbana do país, sendo a maior do Nordeste. A obra empregou quase mil operários durante sua construção e chama a atenção das pessoas à margem do rio Sergipe, podendo ser vista desde o centro da cidade até a foz do rio, à beira do oceano.
Orla de Atalaia

Arcos da Orla.jpg
A Orla de Atalaia é um dos principais cartões postais da cidade, possuindo 6 Km de extensão, situada a 9 Km do centro da cidade.
Alguns dos principais hotéis e restaurantes da cidade ficam localizados muito proximos e muitas vezes bem em frente a orla.
A maioria dos restaurantes com pratos típicos da região ficam localizados na Passarela do Caranguejo.
Além da praia, com sua ampla faixa de areia até o mar, a Orla de Atalaia possui lagos naturais e fontes com iluminação especial. Além de varias àreas de lazer como quadras poliesportivas, rampas de skate e cartodrómo.
Ainda há também o Oceanário de Aracaju, em formato de tartaruga, abriga diversos animais marinhos em 20 aquários e tanques.
Outra atração da Orla é o Centro de Arte e Cultura de Sergipe, com 48 estandes, onde ficam a mostra obras artísticas e artesanato sergipano.
Educação
IBGE (2004)[6]
Ensino
Alunos matriculados
Professores
Pré-escola
16 443
853
Fundamental
81 285
4 206
Médio
31 685
1 555
Superior
16 729
749
Instituições públicas de ensino superior
  • Universidade Federal de Sergipe (UFS)- Campus I (no município de São Cristovão)
  • Universidade Federal de Sergipe (UFS)- Campus II (no bairro Santo Antônio)
  • Universidade Federal de Sergipe (UFS)- Campus III (no município de Laranjeiras)
  • Instituto Federal de Sergipe (IFS)- Campus Aracaju
  • Instituto Federal de Sergipe (IFS)- Campus Lagarto
  • Instituto Federal de Sergipe (IFS)- Campus Nossa Senhora do Socorro
Instituições privadas de ensino superior
  • Universidade Tiradentes (UNIT)
  • Faculdade de Sergipe (FASE)
  • Faculdade de Aracaju
  • Faculdade Sergipana (FASER)
  • Faculdade de Amadeus (FAMA)
  • Faculdade Pio Décimo
  • Faculdade São Luiz de França
  • Faculdade de Negócios de Sergipe (FANESE)
  • Faculdade Atlântico
  • Faculdade Tobias Barreto
  • Analfabetos com mais de vinte e cinco anos: 11,62% (IBGE, Censo 2000).
Cultura
Festas populares
Em Aracaju acontecem grandes festas populares que já fazem parte do calendário nacional, como o Pré-Caju que acontece quinze dias antes do carnaval. Essa micareta reúne milhares de foliões que vão atrás do trio de grandes nomes da música brasileira, Asa de Águia, Ivete Sangalo, Chiclete com banana, Banda Eva, Aviões do Forró,Harmonia do Samba , dentre outros. Desde a sua última edição vem despontando a música da sergipana Maysa Reis que tem sido tida como uma das maiores idolos locais e a qual é apadrinhada por Ivete Sangalo.[36]
No mês de junho a Capital sergipana vira um verdeiro arraial na Vila do forró, na Orla de Atalaia, e no Forró Caju, na praça dos mercados municipais, com grandes nomes do forró: Elba Ramalho, Dominguinhos, Aviões do Forró, Zé Ramalho, Calcinha Preta, Calypso, Desejo de Menina e outros.
Parques
  • Parque das Sementeiras
  • Parque da Cidade
  • Parque Teófilo Dantas
  • Parque dos Cajueiros
  • Parque João Cleófas
Museus e edificações históricas
  • Museu da Gente Sergipana
  • Museu do Artesanato
  • Centro de Memória Lourival Baptista
  • Memorial da Bandeira
  • Museu de Rua
  • Edificio Atalaia
  • Edifício Estado de Sergipe
Teatros
  • Teatro Tobias Barreto
  • Teatro Atheneu[37].
  • Teatro Lourival Baptista
  • Teatro Tiradentes
Cinemas
Emissoras de TV (Principais)
Emissoras de Rádio FM (Principais)
  • Jovem Pan FM
  • Mega FM
  • FM Sergipe
  • Liberdade FM
  • Ilha FM
  • 103 FM
  • Aperipê FM
Emissoras de Rádio AM (Principais)
  • Rádio Jornal
  • Aperipê AM
  • Liberdade AM
  • Rádio Cultura
Bibliotecas
  • Biblioteca Epifânio Dória
  • Biblioteca Clodomir Silva
  • Biblioteca Ivone de Menezes Vieira
Hospitais Públicos
  • Hospital da Polícia Militar (no 18 do Forte)
  • Hospital João Alves Filho (HUSE)
  • Hospital e maternidade Santa Isabel(no 18 do Forte)
  • Hospital de Urgência de Sergipe
  • CEMAR Siqueira Campos
  • Urgência pediátrica (antiga maternidade Hildete Falcão)
  • CEMAR Augusto Franco (no conjunto Augusto Franco)
  • Maternidade Nossa Senhora de Lurdes (na avenida Tancredo Neves, próximo à sede da Petrobras UN SE/AL
  • Urgência geral Nestor Piva (no 18 do Forte)
Hospitais Particulares
  • Hospital São Lucas
  • Hospital Primavera
Galerias de Arte
  • Galeria Álvaro Santos
  • Ludus Artis Galeria
  • Galeria Horácio Hora
  • Galeria J. Inácio
  • ABT-Galeria de Arte
  • Galeria Acauã
  • Centro de Exposição
Esportes
A cidade conta com três estádios de futebol aptos a receber partidas profissionais: João Hora, Sabino Ribeiro e Lourival Baptista, conhecido como "Batistão". Este último tem capacidade para 18.000 pessoas e recebe as principais partidas no estado. O futebolista Clodoaldo, campeão mundial em 1970 com a seleção brasileira, é natural de Aracaju.[38] A cidade possui atualmente três clubes profissionais de futebol:
Feriados Municipais
  • 17 de março - aniversário da cidade
  • 24 de junho - dia de São João
  • 8 de Dezembro - dia da Padroeira de Aracaju, Nossa Senhora da Conceição
Notas
  1.   IDH de nível médio, comparável ao da Rússia (62º do mundo).
  2.   Para o ensino superior, os dados são de 2003.
  3.   Esperança de vida comparável à de Bielorrúsia (113ª do mundo)
  4.   Mortalidade infantil comparável à do Quirguistão (76ª mais elevada).
  5.   Somente domicílios urbanos.
Referências
  1. a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  2. Capitais dos estados. Atlas Geográfico do Brasil. Página visitada em 1 de janeiro de 2011.
  3. IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
  4. Estimativa Populacional 2011. Estimativa Populacional 2011. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Página visitada em 06 de setembro de 2011.
  5. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  6. a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 dez. 2010.
  7. Erro de citação Tag <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas IBGE_Pop_2010
  8. a b http://www.ibge.gov.br/cidadesat/link.php?uf=se
  9. http://emsergipe.globo.com/noticias/visualizar/155923/sergipe/Sa%C3%BAde
  10. http://www.fflch.usp.br/dlcv/tupi/vocabulario.htm
  11. Clima quente durante todo o ano (em português). Arquivado do original em 22 de novembro de 2011. Página visitada em 22 de novembro de 2011.
  12. http://www.fhuce.edu.uy/antrop/cursos/abiol/links/Artics/sans.pdf
  13. Organization of American States (OAS). The Brazilian Legal System (em inglês). Página visitada em 25/01/2011.
  14. Flávio Henrique M. Lima (08/02/2006). O Poder Público Municipal à frente da obrigação constitucional de criação do sistema de controle interno. JusVi. Página visitada em 25/01/2011.
  15. O Brasil - Estrutura - Poder executivo. Governo Federal. Página visitada em 16/10/2011.
  16. Aracaju – Edvaldo Nogueira. Infonet (22/12/2008). Página visitada em 16/10/2011.
  17. Em Aracaju, Edvaldo Nogueira é reeleito no primeiro turno (em português). Portal G1. Página visitada em 13/02/2011.
  18. Apresentação da Prefeitura. Prefeitura Municipal de Aracaju. Página visitada em 16/10/2011.
  19. a b Câmara de Aracaju - Legislatura Atual. Câmara Municipal de Aracaju. Página visitada em 16/10/2011.
  20. O Brasil - Estrutura - Poder legislativo. Governo Federal. Página visitada em 16/10/2011.
  21. História da Comarca de Aracaju (em português). Tribunal de Justiça de Sergipe. Página visitada em 13/02/2011.
  22. Política - Eleições 2010 - Eleitorado. Infonet. Página visitada em 16/10/2011.
  23. Eleições 2010 - Apuração Aracaju. Infonet. Página visitada em 16/10/2011.
  24. Municipios onde pode haver segundo turno. Eleições 2008 - Guia do Eleitor. UOL. Página visitada em 16/10/2011.
  25. IBGE. Aracaju - Histórico - Formação adminsitrativa (em português).
  26. Aracaju: Mapa Municipal Oficial (PDF) (em português). Prefeitura Municipal de Aracaju. Arquivado do original em 24/11/2011. Página visitada em 26/02/2011.
  27. SMS - Apresentação (em português). Prefeitura Municipal de Aracaju.
  28. Unidades de Saúde. Prefeitura Municipal de Aracaju. Página visitada em 12 de outubro de 2009.
  29. Aracaju é a capital com menor índice de fumantes (em português). Emsergipe.com.
  30. Saneamento Básico. Trata Brasil. Página visitada em 29 de janeiro de 2011.
  31. [http://www.agencia.se.gov.br/noticias/leitura/materia:26847 deda_reune_se_com_presidente_da_petrobras_para_tratar_de_interesses_de_sergipe.html Déda reúne-se com presidente da Petrobras para tratar de interesses de Sergipe.Projeto Carnalita, ampliação da Fafen e reconstrução de rodovia foram temas da reunião ocorrida na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro.] (em português). Agência Sergipe de Notícias (16 de janeiro de 2012). Página visitada em 22 de janeiro de 2012.
  32. Governo do Estado assina termo para ampliação do Terminal Marítimo em Sergipe (em português). Agência Sergipe de Notícias (16 de fevereiro de 2012). Página visitada em 26 de fevereiro de 2012.
  33. SMTT - Transportes Urbanos (em português).
  34. Prefeito fala em adotar o veículo Leve Sobre Trilho. (em português). Infonet (22 de julho de 2010). Página visitada em 21 de dezembro de 2011.
  35. [1]
  36. Itnet (29/06/2011). Elogiada por Ivete, Maysa Reis desponta como grande promessa no cenário da música sergipana.A jovem que já cantou ao lado de Ivete Sangalo e Ninha faz sucesso nas redes sóciais e casas de show de Aracaju. (em português). Página visitada em 22/01/2012.
  37. Após três anos fechado Teatro Atheneu Sergipense será reaberto em Aracaju (em português). G1 Sergipe (12 de janeiro de 2012). Página visitada em 26 de fevereiro de 2012.
  38. Perfil de Clodoaldo (em português). Futpédia.
  39. RSSSF Brazil. Sergipe State League - List of Champions (em inglês).
  40. Sergipe x Confiança acontece no dia do aniversário de Aracaju (em português). Emsergipe.com.
PASSEIO TURISTICO ARACAJU

Centro Histórico O Centro Histórico de Aracaju é o lugar onde localiza-se os monumentos mais importantes da cidade. Merece especial destaque a Catedral Metropolitana, a Igreja de São Salvador, a Ponte do Imperador e a Praça Fausto Cardoso, entre outros.

Catedral Metropolitana A Catedral Metropolitana é a principal igreja da Cidade e encontra-se na Praça Olímpio Campos, Centro Histórico de Aracaju, rodeada pelo Parque Teófilo Dantas. Foi construída na década de 1860 e inaugurada no ano de 1875 com o nome de Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, anos mais tarde, no ano de 1910, se converteu em Catedral. No interior merece especial destaque uma bela cúpula revestida com pinturas do século XIX.

Igreja São Salvador A Igreja São Salvador construiu-se no centro da cidade, entre o calçadão das laranjeiras e o Calçadão João Pessoa. Foi a primeira Matriz que teve a cidade, até o ano de 1875 quando foi inaugurada a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, atual Catedral de Aracaju.

Igreja de Santo Antônio A Igreja de Santo Antônio situa-se na colina com o mesmo nome e é um templo em estilo gótico datado no século XIX. Merece especial destaque as belas vistas que se obtém desde os seus arredores.

Igreja São José A Igreja São José foi construída na Praça Tobias Barreto, Bairro São José.

Igreja São Judas Tadeu A Igreja São Judas Tadeu, conhecida também por Igreja dos Capuchinos, está situada na zona alta da cidade, Alto dos Capuchinos. Destacamos suas maravilhosas vistas panorâmicas.

Santuário Nossa Senhora Menina O Santuário Nossa Senhora Menina situa-se no centro da cidade, Rua Itabaiana.

Palácio Olímpio Campos O Palácio Olímpio Campos, antigo Palácio do Governo, é um edifício em estilo neoclássico situado entre a Praça Fausto Cardoso e a Praça Olímpico Campos.

Museu do Artesanato O Museu do Artesanato está instalado dentro de um edifício da Praça Olímpio Campos, no centro histórico da cidade. Conserva um acervo de objetos e peças artesanais.

Museu Memorial de Sergipe O Museu memorial de Sergipe está situado na Avenida Beira Mar, no Bairro 13 de Julho. Possui um grande número de salas, com um importante acervo de objetos e peças relacionadas com a história econômica, cultural e artística do Estado de Sergipe.

Museu do Homem Sergipano O Museu do Homem Sergipano situa-se no centro da cidade, na Praça Camerino. Conserva um importante acervo de peças arqueológicas descobertas nas escavações do Sítio do Xingó, entre outras coleções. Conta com várias salas onde se realizam exposições temporárias no decorrer de todo o ano, uma sala de leitura e um auditório.

Galeria Álvaro Santos A Galeria Álvaro Santos situa-se na Praça Olímpio Santos e é conhecida pelas importantes exposições de pintura, desenho, escultura, fotografia e artesanato que se realizam durante todo o ano. Além disso, a galeria desenvolve cursos de pintura, desenho e outras atividades.

Oceanário O Oceanário de Aracaju é o mais importante do nordeste do Brasil, situado na Avenida Santos Dumont, Bairro Atalaia, e destaca-se por seu telhado com forma de tartaruga gigante. Abriga uma numerosa espécie de animais marinhos, desde tartarugas até os encantadores cavalos-marinhos.

Teatro Atheneu El Teatro Atheneu situa-se no centro da cidade, Rua Vila Cristina.

Mercado Antônio Franco O Mercado Antônio Franco foi inaugurado no ano de 1926.

Ponte do Imperador A Ponte do Imperador é um pequeno ancoradouro construído no ano de 1859, utilizado pelo imperador D. Pedro II e pela Imperatriz Dona Teresa Cristina na sua visita no ano de 1860. Situa-se na Praça Fausto Cardoso e destaca-se por suas duas torres, formadas por quatro colunas sobre um pedestal de planta quadrada e coroadas por duas belas imagens.

Mirante da 13 de Julho O Mirante da 13 de Julho possui uma fantástica vista da Ilha de Santa Luzia e do Mangue do Rio Sergipe. Os seus arredores têm um parque infantil e uma zona esportiva com pistas de skate e ciclovia.

Colina do Santo Antônio A Colina do Santo Antônio é um lugar onde se estabeleceram os primeiros habitantes que fundaram o povoado de Santo Antônio de Aracaju, o ponto mais alto da cidade. Destacamos as maravilhosas vistas de toda a zona que se pode observar desde seus arredores.

Parque Teófilo Dantas O Parque Teófilo Dantas situa-se no centro da cidade, rodeando a Catedral Metropolitana. Conta com um bar e um restaurante, e no seu interior encontramos a Galeria Álvaro Santos.

Parque da Cidade O Parque da Cidade situa-se na Avenida Corinto Leite do Bairro Industrial. Nele destacamos seus lagos, um pequeno zoológico e diferentes áreas esportivas.

Parque da Sementeira O Parque da Sementeira se localiza na Avenida Beira Mar, conta com um parque infantil e um lago onde se alugam os típicos barcos de pedal, os chamados pedalinhos.

Parque dos Cajueiros O Parque dos Cajueiros conta com umas excelentes infra estruturas, quadras esportivas, parque infantil, ciclovia, lojas, bares e restaurantes. Situa-se na Avenida Beira Mar, na Boca do Rio.

Rio Sergipe O Rio Sergipe nasce na Serra da Boa Vista e desemboca no Oceano Atlântico, banhado na cidade de Aracaju e separando-as da Ilha de Santa Luzia.

Orla de Atalaia - Nova Orla A Orla de Atalaia, conhecida como Nova Orla, é um dos principais cartões-postais da cidade e uma das mais belas do Brasil. Tem uma extensão de 6 Km, e é uma das mais freqüentadas pelos turistas por contar com os melhores bares, restaurantes e locais de animação noturna da cidade.
PRAIAS ARACAJU

Playas As praias espalhadas pelo litoral do Estado de Aracaju caracteriza-se por sua areia fina e suas águas cristalinas de temperatura agradável, algumas com ondas fortes frequentadas pelos amantes do Surf. Uma das mais conhecidas, símbolo da cidade, é a Praia da Atalaia; localizada na Nova Orla e conta com todos os serviços necessários como os bares, locais com agitação noturna e excelentes restaurantes onde se pode saborear os típicos pratos da região, especialmente os frutos do mar.

Praia dos Artistas / Havaizinho

Praia Atalaia

Praia Aruana

Praia do Robalo

Praia dos Naúfragos

Praia do Refúgio

Praia Mosqueiro



Aracaju Antiga

ZEPPELIN SOBREVOANDO O BAIRRO INDUSTRIAL

FÁBRICA SERGIPE INDUSTRIAL EM 1884
RUA JOÃO PESSOA
RIACHO NO FUNDO DA CATEDRAL
RIACHO NO FUNDO DA CATEDRAL