Visitação de Nossa Senhora - Dia 31 de Maio
Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!
Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar?
Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre.
Bem aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido, o que o Senhor lhe prometeu. (Lucas 1, 42-45)
O mês que a devoção popular cristã
dedicou de modo especial ao culto da Mãe de Deus encerra-se com a festa
litúrgica que recorda o segundo "mistério gozoso". Nossa Senhora foi
visitar com solicitude sua prima Isabel, para lhe oferecer os serviços
que uma jovem senhora pode prestar a uma anciã que espera tornar-se
mãe.
Maria foi movida pelo desejo de
comunicar à prima a alegria que sentia pelo "prodígio" nela operado pelo
Senhor. A estas razões humanas Lucas acrescenta outra de ordem divina. O
fraseado que ele utiliza para narrar o fato faz compreender que a
habitação de Deus no meio dos homens se coloca em novo plano também na
pessoa de Maria.
Enquanto traz o seu filhinho, é
ela a verdadeira morada de Deus, e como tal é reverenciada pela prima.
Deus vem, afinal, habitar entre os homens, porém sua morada não é mais
um templo de pedra, é uma pessoa!
De hoje em diante, não será mais
com pedras que se há de construir a habitação de Deus na terra, será
com fé, o amor, a dedicação, a esperança. A festa da "Visitação" foi
celebrada pelos Franciscanos no fim do século XIII.
O papa Bonifácio IX introduziu-a
no calendário universal da Igreja e Clemente VIII (1608) compôs os
textos litúrgicos usados até à última reforma.
Liturgia
Leitura Sf 3, 14-18 ou Rm 12, 9-16b
Salmo Isaías 12
Evangelho Lucas 1, 39-56
Fonte: Missal Cotidiano
Maria, Mãe do Nosso Senhor, visitai-nos!
segunda-feira, 30 de maio de 2011
A Devoção à Nossa Senhora
Muito conhecido, mas sempre belo e
significativo este episódio: Uma mãe ensina seu filho como fazer o sinal
de cruz. Pega sua mãozinha e leva à testa: "Em nome do Pai, FIlho e Espírito Santo. Amém. Repete comigo." "Mas, mãe, onde está a Mamãe?"
Comovente intuição. A presença da mãe não é secundária para a vida
cristã. Ou seja: a devoção a Nossa Senhora não é absolutamente um
ornamento a mais, mas é indispensável. Ao contrário, Jesus obscurece-se
quando Maria está à sombra - escreveu o Pe. Faber - ou seja, sem a
devoção mariana, decai até o amor a Jesus. Neste sentido, o grande S.
Afonso Maria de Ligóri queria a presença de Maria em tudo o que fazia.
Quando pregava, queria a imagem dEla junto aonde estava pregando. Disse
àqueles que estavam perto: "Hoje não fará grande efeito o sermão, porque Nossa Senhora não está aqui". A
Igreja ensina que a devoção a Maria é moralmente necessária ao cristão
para se salvar, porque é elemento qualificador de piedade genuína da
Igreja (Marialis cultus, introdução). E ainda: a piedade da Igreja
através da Virgem Maria é elemento intrísenco do culto cristão
(Ivi,56.) Nunca poderemos ficar conformes a Jesus se não amamos Maria Santíssima como Ele. Este é o elemento fundamental da vida cristã, dizia o Papa Pio XII. Maria deve ocupar em nossa vida o lugar que a mãe ocupa na família, ou seja, o lugar do centro vital, de coração e de amor. O que é uma família sem mãe?
Ela nos une a Jesus
"Se Deus nos predestinou para sermos conformes ao seu Filho (cf. Rm 8,29), Maria - diz S. Luis Maria Grignion de Montfort - foi a fôrma que formou Jesus e que continuou a formar Jesus em todos os que a Ela se entregam".
Esculpir uma estátua exige um grande trabalho; servir-se de uma fôrma é
muito mais simples. Por isso os devotos de Maria podem ficar conformes
Jesus no modo mais rápido, mais fácil e mais agradável, dizia S.
Maximiliano Maria Kolbe. Quando está fora do lugar, a mesquinha
preocupação de quem considera a Devoção a Maria com certa suspeição, ou
com o metro na mão, porque teme que se possa exceder, comprometendo a
plenitude da vida cristã e da mais alta santificação. É próprio todo o
contrário. A Igreja o ensina beníssimo. S. Pio X, em uma encíclica
mariana, recolhendo a voz dos padres e dos santos, escreve: "Ninguém
no mundo, quanto Maria, conheceu fundo Jesus. Ninguém maior é mestre e
melhor guia para fazer conhecer Cristo. Por conseqüência, ninguém é
mais eficaz do que a Virgem para unir os homens a Jesus." O
Concilio Vaticano II pontualizou que a devoção Mariana não só não
impede minimamente o imediato contato com Cristo, mas o facilita
(Lumen Gentium, n.0). O Papa Paulo VI acrescentou que Maria não só
favorece como tem a missão de unir a Jesus para reproduzir nos filhos
os lineamentos espirituais do Filho primogênito (Marialis Cultus,
n.57). Que tesouro, então, é uma ardente devoção a Maria!
Ela nos leva ao Paraíso
S. Gabriel de Nossa Senhora das dores disse ao seu Padre espiritual: "Padre, eu tenho certeza de ir para o Céu. " "E como o sabes?" Perguntou o Padre. "Porque já estou lá! Amo Nossa Senhora, então estou no Paraíso!"
É assim mesmo! O amor a Maria é sinal de predestinação, garantia do
Ceu, é amor de Paraíso. Este é ensinamento comum da Igreja. Basta
lembrar aqui 3 grandes Doutores da Igreja. S. Agostinho diz que todos
os predestinados se acham fechados no seio de Maria, por isso o amor a
Maria é um sinal precioso de salvação. S. Boaventura diz que quem é
assinalado pela devoção mariana será assinalado no livro da Vida. S.
Afonso de Ligóri assegura que quem ama Maria pode estar tão certo do
Paraíso como se já lá se encontrasse. Se é sinal de predestinção, então
a devoção a Maria deve ser como o tesouro escondido no campo do qual
fala Jesus no Evangelho (cf. Mt 13,44). E precisamos mesmo tomar
cuidado e cultivar mesmo a devoção mariana porque S. Leonardo de Porto
Maurício chega a dizer que é impossível que se salve quem não é devoto
de Maria. E tem razão. O porquê diz S. Boaventura: "como por
intemédio d'Ela, Deus desceu até nós e ascendamos até Deus, e então
ninguém pode entrar no Paraíso se não passa por Maria que é a porta".
Por isso quando S. Carlos Borromeu fazia pôr a imagem de Nossa Senhora
em todas as portas das Igrejas, queria mostrar aos cristãos que não se
pode entrar no Templo do Paraíso sem passar pela "Porta do Céu".
Como conclusão, se temos a devoção a Maria, devemos guardá-la e
cultivá-la com grande amor. Se não a temos, peçamo-la com todas as
forças como dom de Graça principal deste mês de maio. Lembremos a
esplêndida sentença de S. João Damasceno: "Deus faz a graça da devoção a Maria àqueles que deseja salvar".
Que esta graça ocupe todo nosso coração. É uma graça que vale o
Paraíso. Tinha razão S. Pe Pio ao dizer que a devoção a Maria vale mais
que a teologia e a filosofia, e tinha razão S. Maximiliano ao dizer
que o amor a Maria faz viver e morrer felizes.
Votos
* 3 Aves-Marias de manhã e de noite para se entregar a Maria.
* Oferecer o dia para que se propague a devoção a Maria.
* Levar sempre consigo ou ter sob os olhos alguma coisa que lhe lembre Maria.
Fonte: Um Mês com Maria - 30 Dia
Nossa Senhora, rogai por nós!
Marcha pela vida acontece na próxima quarta-feira
Acontece,
na próxima quarta-feira, dia 01 de junho, a Manifestação pacífica na
Esplanada dos Ministérios em favor da família, liberdade de expressão e
religiosa.
A
iniciativa partiu da bancada Cristã do Congresso Nacional e
convoca todos aqueles que lutam pelos direitos da vida e família para
manifestar sua contrariedade à PL 122.
Serviço:
Manifestação Pacífica em favor da Família
Local: Em frente ao Congresso Nacional
Horário: ás 15h.
Manifestação Pacífica em favor da Família
Local: Em frente ao Congresso Nacional
Horário: ás 15h.
sábado, 28 de maio de 2011
O Pecado da Impureza e o exemplo de Pureza de Maria!
A Pureza
A pureza é a virtude mais límpida de Nossa Senhora.
O esplendor da sua Virgindade sempre intacta faz d'Ela a criatura mais
radiosa que se possa imaginar: a Virgem mais Celestial, toda "candor
de luz eterna" (Sb 7,26). O dogma de fé naVirgindade Perpétua de Maria
Santíssima, o dogma de fé na Concepção Virginal de Jesus por obra do
Espírito Santo, o Dogma de fé na Maternidade Virginal de Maria: esses 3
dogmas investem a Imaculada de um esplendor virginal que "os céus dos céus não podem conter".
(I Re 8,27) E através dos séculos, na Igreja, à ditosa Virgem, se
inspiraram as filas angélicas das virgens que começaram já desta terra a
viver só de Jesus para seguir o Cordeiro no tempo e na eternidade (cf.
Ap 14,4). E se existiram ou existem dementes que querem jogar as
sombras das baixezas deles sobre uma verdade de fé tão resplendente
como a Virgindade de Maria, além de S. Jerônimo (que desbaratou os
heréticos Elvídio e Joviniano) e S. Ambrósio (que escreveu páginas de
encanto supremo sobre a Virgindade) toda a Igreja no seu caminho
milenar celebrou e glorificou em Maria, a Toda Virgem, a Sempre Virgem
na alma e no corpo, a Virgem Santa consagrada divinamente pela presença
do Verbo de Deus que n'ela se encarnou , revestindo-se da mesma
Virgindade da Mãe.
A ira de Deus
Se volvermos o olhar para a
humanidade, a visão de sonho e de encanto sobre a Virgindade Imaculada
de Maria desaparece de modo súbito e brutal. Impureza, luxúria,
sensualidade, adultério, pornografia, homossexualidade, nudismo,
espetáculos imundos, bailes obscenos, relações pré-matrimoniais,
contracepção, divórcio, aborto... Eis o espetáculo nauseabundo que a
humanidade oferece aos olhos de todos. Santo Céu! Quantos abismos de
torpezas nesta pobre Terra. Pode-se continuar assim sem provocar a ira
de Deus? (cf. Ef 5,6). Maria disse pela pequena e inocente Jacinta
(ignorante do verdadeiro significado daquilo que dizia) que os pecados
que mais mandam almas ao Inferno são os pecados impuros. Quem
poderia desmentir esta afirmação observando o teatro das vergonhas que o
mundo mostra todos os dias? É verdade que o pecado impuro não é o pior
nem o mais greve dos pecados. Mas é o mais freqüente e o mais nojento.
Isto sem dúvida. Nós conhecemos o valor da pureza proclamada por
Jesus: "Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus."
(cf. Mt 5,8); conhecemos os dois mandamentos de Deus que nos
resguardam da impureza: 6º e 9º; conhecemos até a recomendação mais que
enérgica de S. Paulo aos cristãos: "A fornicação e a impureza de
toda espécie, não sejam nem nomiadas entre vós, mas o mesmo valha para
as vulgaridades e os discursos triviais: todas coisas indecentes." (Ef 5,3-4) Conhecemos o ensinamento nobre do Catecismo da Igreja: "O
6º mandamento nos ordena de ser santos no corpo, portanto, o máximo
respeito à própria pessoa e ao próximo, como obras de Deus e templo
onde Ele mora com a sua presença e com a sua Graça"; conhecemos as firmes chamadas da Igreja com recentes documentos de primordial importância (Humanae Vitae).
Conhecemos todas estas iluminosas indicações para abater as seduções
do mundo e da carne, mas a humanidade e até a cristandade não faz mais
que escorregar continuamente para formas de costumes sempre mais
degradantes, como homem animal que não mais compreende o que é
espiritual, a favor do mais cego e obtuso ateísmo: quem entra na lúxuria, diz S. Ambrósio, abandona a via da fé! (cf. I Cor 2,14).
Quais são os remédios
A fuga das ocasiões, a oração e os sacramentos. Todo pecado impuro - de ação, desejo, olhar, pensamento, leitura - é pecado mortal.
Precisamos nos defender com todas as forças, até à violência, caso
precise, porque aquilo a que aspira a carne é morte, mas aquilo a que
tende o espirito de vida é paz, porque desejo da carne é inimizade com
Deus (cf. Rm 8,-7). Lembremos S. Bento e S. Francisco que se jogaram
entre os espinhos para apagar a conscupiscência que atrai e alicia (cf.
Tg 1,14). Lembremos S. Tomás de Aquino que se serve de um tição
ardente para desvendar uma insídia perigosa. Recordemos S. Maria
Goretti que se deixa esfaquear por 14 vezes para salvar sua virgindade.
As ocasiões mais comuns de pecado, porém, exigem sobretudo a
mortificação dos olhos (evitar cinemas, leituras sujas), da língua
(evitar as conversas torpes e os discursos licenciosos), dos ouvidos
(não escutar canções e piadas vulgares), da vaidade (opor-se às modas
indecentes). De tudo isto parece evidente que a vida do homem na terra é
uma batalha (cf. Jo 71) e que é necessária a contínua vigilância com a
ajuda de Deus (oração e sacramentos) para não se deixar dominar pela
concupiscência (cf. I Ts 4,5). É humilhante, mas é esta a nossa real
condição: carne e espirito estão sempre em luta cerrada entre eles: "Nos meus membros existe outra lei, que move guerra à minha alma e me torna escravo da lei do pecado que está nos meus membros"
(Rm 7,23) S. Domingos Sávio, que rasgava as revistinhas que recebia
dos companheiros; S. Luiz Gonzaga, que em público, chama a atenção de
quem fala despudoradamente e se impõe penitências terríveis; S. Carlos
Borromeu que desde menino se avizinhava amiúde aos Sacramentos; S.
Afonso Maria de Ligori tirava os óculos quando o papai o levava ao
teatro... São exemplos que deveriam nos convencer a usar todos os modos
para guardar a pureza do coração e dos sentidos.
Castidade conjugal
Os problemas morais mais sérios são aqueles que se referem os esposos. A castidade conjugal é um dever de todos os esposos cristãos, e é um dever fecundo de graças e bênçãos. Mas os assaltos do malígno são maciços: contracepção e onanismo (masturbação),
divórcio e abortos estão massacrando os cônjuges cristãos, sem dizer
das relações pré-matrimoniais, que são somente uma imunda profanação
dos corpos e das almas daqueles noivos, escravos miseráveis da
carnalidade. Desejam ter só 2 filhos; usam das pílulas e outros meios
para evitarem gravidezes posteriores, profanando por anos e anos as
relações matrimoniais que deveriam simbolizar a união entre Cristo e a
Igreja (cf. Ef 5, 25) . "A pílula anticoncepcional vem do Inferno, dizia Pe. Pio, e quem usa comete pecado mortal". E ainda: "Para todo bom casamento o número dos filhos é estabelecido por Deus e não pela vontade dos esposos", e ainda: "Quem está na estrada do divórcio, está na estrada no Inferno".
Pior ainda para quem cometer o crime do aborto!!! Que abram bem os
olhos os esposos cristãos! Profanar o sacramento do matrimônio nunca
acontecerá sem castigos e maldições sobre as famílias. Se lembrem bem
que com Deus não se brinca! (cf. Gl 6,7).
Votos
* Recitar 3 Aves-marias em honra da virgindade de Maria.
* Eliminar e destruir qualquer coisa de não modesto que tenha consigo.
* Mortificar bem os sentidos, especialmente a vista.
Fonte: Um Mês com Maria - 28º Dia
Nossa Senhora da Imaculada Conceição, rogai por nós!
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Papa Bento XVI fecha convento em que freiras dançavam em cerimônias
Segundo
jornais italianos, Vaticano estava insatisfeito com 'irregularidades
morais' em monastério da famosa Basílica di Santa Croce.
Freira dançante da basílica de Santa Croce
(Foto: Giuseppe De Carli)
(Foto: Giuseppe De Carli)
O papa Bento XVI mandou fechar um famoso convento em Roma, de acordo com informações de jornais italianos.
O jornal "La Stampa" informou que o monastério da Basílica di Santa
Croce in Gerusalemme (Basílica da Santa Cruz de Jerusalém) estaria sendo
fechada devido a 'irregularidades' litúrgicas, financeiras e morais.
Segundo os jornais, alguns monges cistercianos da igreja foram
transferidos para outras congregações na Itália. O abade Simone Fioraso,
um extravagante ex-estilista de Milão, já tinha sido transferido do
mosteiro há dois anos.
O jornal "Il Messaggero" informou que Fioraso tinha restaurado o
convento, que estava muito danificada, e aberto um hotel no local, em
que realizava concertos. Ele também realizou uma maratona de leitura da
Bíblia que foi transmitida pela televisão e constantemente atraía
celebridades para visitar o mosteiro, em que promovia uma abordagem
menos convencional da religião.
Uma das freiras do mosteiro, Anna Nobili, ex-dançarina erótica, fez várias apresentações de dança com outras freiras durante cerimônias religiosas.
Investigação
O Vaticano teria expressado sua insatisfação com os boatos a respeito do mosteiro.
"Uma
investigação descobriu provas de irregularidades litúrgicas e
financeiras, além de (irregularidades de) estilo de vida, que
provavelmente não estavam de acordo com o de um monge", teria dito ao jornal britânico "Guardian" o padre Ciro Benedettini, um porta-voz do Vaticano.
O inquérito foi feito pela Congregação dos Institutos de Vida
Consagrada do Vaticano e seus resultados ainda não foram publicados,
segundo o "La Stampa".
A Basílica de Santa Croce é uma das mais antigas e famosas de Roma, foi construída em volta de uma capela do século IV.
A igreja é um dos locais mais importantes de peregrinação na capital italiana e acredita-se que ela guarda relíquias sagradas.
Fonte: Globo
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Orações a Maria, para seus fiéis escravos (S. Luiz Maria Grignion de Montfort)
Ave,
Maria, Filha bem-amada do Pai Eterno; ave, Maria, Mãe admirável do
Filho; ave, Maria, Esposa fidelíssima do Espírito Santo! Ave, Maria,
minha querida Mãe, minha amável Senhora e poderosa Soberana; ave,
minha alegria, minha glória, meu coração e minha alma! Vós me
pertenceis toda por misericórdia, e eu vos pertenço todo por justiça.
Mas não vos pertenço todo ainda; de novo me dou a Vós todo inteiro, na
qualidade de escravo perpétuo, sem nada reservar para mim ou para
outrem.
Se vedes em mim qualquer coisa que não Vos pertença, eu Vos suplico que a tomeis agora, e Vos torneis Senhora de tudo quanto possuo; que destruais, desarraigueis e aniquileis tudo o que em mim desagrada a Deus; e que planteis, promovais e opereis em mim tudo o que Vos agradar.
Que a luz de vossa fé dissipe as trevas de meu espírito; que vossa humildade profunda tome o lugar de meu orgulho; que vossa contemplação sublime suste as distrações de minha imaginação vadia; que a vossa visão contínua de Deus encha a minha memória de sua presença; que o incêndio da caridade de vosso coração dilate e abrase a tibieza e frieza do meu; que vossas virtudes substituam meus pecados; que vossos méritos sejam o meu ornamento e suplemento perante Deus. Enfim, Mãe querida e amada, fazei, se possível for, que eu não tenha outro espírito senão o vosso, para conhecer Jesus Cristo e suas divinas vontades; que não tenha outra alma senão a vossa, para louvar e glorificar o Senhor, que não tenha outro coração senão o vosso para amar a Deus com um amor puro e ardente como Vós.
Não Vos peço visões ou revelações ou deleites ou prazeres, nem mesmo espirituais. É privilégio vosso ver claramente, sem trevas; deleitar-Vos plenamente, sem amargor; triunfar gloriosamente à direita de vosso Filho, no Céu, sem humilhação alguma; dominar absolutamente sobre os Anjos, os homens e os demônios, sem resistência, e, enfim, dispor de todos os bens de Deus segundo a vossa vontade, sem restrição alguma.
Eis, divina Maria, a ótima parte que o Senhor Vos deu e que não Vos será tirada – e isto me deleita sobremaneira. Por minha parte, não quero nesta Terra senão o que Vós tivestes, a saber: crer puramente, sem nada sentir ou ver; sofrer alegremente, sem consolação das criaturas; morrer continuamente a mim mesmo, sem trégua; e trabalhar resolutamente, até a morte, por Vós, sem interesse algum, como o mais vil dos escravos. Uma só graça Vos peço, por pura misericórdia, é que, a todos os dias e momentos de minha vida, eu diga três vezes Amem: Assim seja, a tudo que fizestes na Terra, enquanto nela vivestes. Assim seja, a tudo que fazeis agora no Céu. Assim seja, a tudo que operais em minha alma, a fim de que nela só Vós estejais para glorificar plenamente a Jesus em mim, no tempo e na eternidade. Amem.
Se vedes em mim qualquer coisa que não Vos pertença, eu Vos suplico que a tomeis agora, e Vos torneis Senhora de tudo quanto possuo; que destruais, desarraigueis e aniquileis tudo o que em mim desagrada a Deus; e que planteis, promovais e opereis em mim tudo o que Vos agradar.
Que a luz de vossa fé dissipe as trevas de meu espírito; que vossa humildade profunda tome o lugar de meu orgulho; que vossa contemplação sublime suste as distrações de minha imaginação vadia; que a vossa visão contínua de Deus encha a minha memória de sua presença; que o incêndio da caridade de vosso coração dilate e abrase a tibieza e frieza do meu; que vossas virtudes substituam meus pecados; que vossos méritos sejam o meu ornamento e suplemento perante Deus. Enfim, Mãe querida e amada, fazei, se possível for, que eu não tenha outro espírito senão o vosso, para conhecer Jesus Cristo e suas divinas vontades; que não tenha outra alma senão a vossa, para louvar e glorificar o Senhor, que não tenha outro coração senão o vosso para amar a Deus com um amor puro e ardente como Vós.
Não Vos peço visões ou revelações ou deleites ou prazeres, nem mesmo espirituais. É privilégio vosso ver claramente, sem trevas; deleitar-Vos plenamente, sem amargor; triunfar gloriosamente à direita de vosso Filho, no Céu, sem humilhação alguma; dominar absolutamente sobre os Anjos, os homens e os demônios, sem resistência, e, enfim, dispor de todos os bens de Deus segundo a vossa vontade, sem restrição alguma.
Eis, divina Maria, a ótima parte que o Senhor Vos deu e que não Vos será tirada – e isto me deleita sobremaneira. Por minha parte, não quero nesta Terra senão o que Vós tivestes, a saber: crer puramente, sem nada sentir ou ver; sofrer alegremente, sem consolação das criaturas; morrer continuamente a mim mesmo, sem trégua; e trabalhar resolutamente, até a morte, por Vós, sem interesse algum, como o mais vil dos escravos. Uma só graça Vos peço, por pura misericórdia, é que, a todos os dias e momentos de minha vida, eu diga três vezes Amem: Assim seja, a tudo que fizestes na Terra, enquanto nela vivestes. Assim seja, a tudo que fazeis agora no Céu. Assim seja, a tudo que operais em minha alma, a fim de que nela só Vós estejais para glorificar plenamente a Jesus em mim, no tempo e na eternidade. Amem.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
A Virtude da Paciência e o exemplo de Maria!
Estamos todos de acordo: Não existe virtude prática que seja tão necessária na vida cristã como a paciência.
Não há dúvidas. Esta virtude faz com que a alma suporte tranqüilamente
os incômodos e os sofrimentos da vida Quem não tem problemas e
tribulações na vida? Quem pode fugir dos incômodos? Quem pode fugir ao
peso cotidiano de provas e contrastes? Por isso "é necessário a paciência para cumprir a vontade de Deus e conseguir os bens da promessa".
(Hb 10,36). Paciência em casa e fora dela; no trabalho e no colégio;
com patrões e empregados... Quantas ocasiões todos os dias. Devemos
suplicar a Maria de conceder-nos esta virtude para podermos imitá-la,
sempre doce, forte e serena em meio às provas e às maiores fadigas. Em
Belém, à procura de um lugar entre as angústias, no Egito onde chegou
com Jesus menino, e S. José, fugitivos entre gente desconhecida; nos
três dias da busca de Jesus no Templo, com aquela amargura no coração,
na separação de Jesus ao início da sua vida publica com as previsões
dos choques inevitáveis com os fariseus, nas seqüências dilaceradas do
Calvário ao pés da Cruz de seu Jesus adorado. A paciência de Maria!
Veremos no Paraíso como a sua paciência superou a paciência de todos os
homens juntos.
Mostrou-lhe o Crucifixo
"Uma resposta doce acalma a raiva; o fogo não se apaga com o fogo, nem o furor se acalma com o furor."
- S. João Crisóstomo. Um dia S. Luzia de Marillac apresentou uma
bebida a um turco enfermo internado no Hospital. Este reage
violentamente ao gesto de caridade, jogando o copo na cara da freira.
Sem abrir a boca, a Santa retirou-se; logo volta com outra bebida e a
mesma atitude do enfermo. A freira não diz nada e vai; volta outra vez e
se aproxima do enfermo e lhe dirige a palavra bondosamente a ponto do
doente olhá-la e dizer: "Vós sois uma criatura da Terra? Quem vos ensinou a tratar assim aquele que te ofende?"
Sem responder, a Santa mostrou-lhe o Crucifixo que trazia no peito. O
mesmo aconteceu com S. Maria Bertila, no Hospital de Treviso. Um dia um
enfermo histérico lhe jogou o ovo que ela lhe tinha levado. A Santa
não se perturbou. Foi trocar o avental voltou com uma taça de caldo: "Ficarás bem com este caldo", sorrindo, disse-lhe. O que não temos a aprender nós com estes atos, nós que prontamente perdemos a paciência por bobagens.
Os caroços das cerejas
Jesus disse que com a paciência salvaríamos nossas almas
(cf. Lc 21,19) E mais, com a paciência se conquistam e salvam até as
almas dos outros, porque o homem paciente vale mais do que o homem
forte e quem domina o caráter vale mais do que "um conquistador de
cidades" (Pr 16,32). S. José Cafasso era o Capelão dos condenados à
morte. Por isso podia entrar nas celas e ficar no meio deles. Parecia
um anjo de serenidade e de paciência naquele ambiente fedorento e
repugnante. Levava-lhes sempre alguma coisa de presente. Um dia foi um
cesto com cerejas. Logo após, os encarcerados divertiam-se em
atirar-lhes os caroços. "Deixai-os. É a única distração que eles têm".
Disse o santo. Com esta doce paciência ele podia penetrar nos corações
deles e prepará-los para enfrentar a morte beijando o Crucifixo e
invocando Maria.
Esposas e Mães pacientes
Muitas vezes é sobretudo em casa que precisamos exercitar-nos na paciência. S. Paulo recomendava aos Efesinos de "comportarem-se com toda a humildade, mansidão e paciência, suportando-vos com amor"
(Ef 4,2). Quantas brigas e problemas se poderiam evitar com poucos
grãos de paciência e de silêncio. Quando as amigas perguntaram a S.
Mônica como fazia para viver em paz com um marido tão insensível e
violento, respondia: "Tenho um freio em minha língua". Quem não se lembra de como S. Rita chegou a converter o marido vulgar e brutal? Sofrendo em silêncio: "com muita paciência nas tribulações, nas necessidades, nas angústias"
(2 Cor 6,4). Grande também foi a paciência da ditosa Anna Maria Taigi,
mãe de 7 filhos. Cada dia eram provas que a pobrezinha devia enfrentar
pelas estranhezas do marido pouco gentil, pelos problemas dos filhos
que precisavam de uma boa formação pelas contrariedades e incômodos que
acontecem inevitavelmente em cada família. Um dia quebraram-lhe um
magnífico vaso de cerâmica que era uma preciosa e cara recordação de
família. A Santa olhou os cacos e disse serenamente: "Paciência! Se o soubessem os negociantes de cerâmicas ficariam contentes. Precisam viver também, não?" Esta paciência é um dos frutos mais preciosos do Espirito Santo (cf. Gl 5,22).
Olhemos para Ela
O primeiro dote da caridade é a paciência!
(cf. I Cor 13,4). A maior caridade traz consigo a maior paciência. Por
isso Maria, Mãe do amor, é exemplar perfeitíssimo e fonte da nossa
paciência. Ela viveu com a alma transpassada por uma espada (cf. Lc
2,35) Olhemos este fato e aprendamos saber aceitar com paciência
heróica até um punhal enfiado no coração. Ela foi a Virgem oferente não
só no Templo, mas também, e sobretudo, no Calvário (Marialis Cultus,
n.20). Apeguemo-nos a Ela para atingirmos a energia do amor paciente e
oferente nas tribulações da vida e da morte.
Votos
* Tratar gentilmente e sorrir para quem te maltrata
* Oferecer cada pequeno espinho do dia a Maria
* Meditar sobre as dores de Maria
Fonte: Um Mês com Maria - 25 Dia
Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!
terça-feira, 24 de maio de 2011
Saias de cintura alta e comprimentos longos estão em alta neste inverno
Hoje na TV Globo, Jornal Hoje, passou
alguns modelos de saias longas, usadas com blusas modestas, que
estiveram em alta no verão e estarão em alta agora no inverno, com dicas
de como usá-las.
Vejam:
Nem todos os modelos são completamente modestos, porém, dá para se ter idéia de como usar a saia longa com blusas modestas.
Nossa Senhora Modestíssima, rogai por nós,
Que recorremos a Vós!
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Carta Aberta a Senadora Marta Suplicy
Exma. Sra. Senadora,
Com
todo respeito que V. Excelência merece como ser humano e como
representante democraticamente eleita de um dos Estados-membros de nossa
nação, venho por meio desta questionar e discordar de seus mais
recentes pronunciamentos relacionados especificamente com sua defesa da
causa homossexual, sobretudo da “criminalização da homofobia”, termo
usado frequentemente, embora muito mal empregado, como em breve estarei
demonstrando.
Faço
isso agora, pois minha Constituição, que estão tentando derrubar, tem
me concedido e até me incentivado a participar da vida política de
minha nação. Esta mesma Constituição é fruto de batalhas árduas e do
sangue de muitos brasileiros que deram sua vida em prol de uma
igualdade e de uma liberdade que hoje, pessoas como a senhora e seus
aliados, estão, sorrateiramente, tentado retirar de nós brasileiros.
Antes
de mais nada, estarei expondo meus argumentos. Tentarei prová-los ao
máximo e peço que, caso a Sra. gaste do seu precioso tempo para
refutá-los, que o faça pontualmente e, por favor, não se utilize de
jargões como “você precisa se atualizar” ou “não é bem assim”. Quem
responde com jargões e frases prontas, senadora, atesta sua incapacidade
de contra argumentar e quero crer que uma representante do Congresso
Nacional do Brasil como é V. Exa., sabe muito bem dialogar, caso
contrário, não teria, por tantas vezes, ocupado cargos eletivos neste
país.
Depois
deste arrazoado inicial, passo a pontuar meus questionamentos,
posicionando-me quanto ao que tenho ouvido e visto sobre seu projeto de
“criminalização da homofobia” – a PL 122 (as expressões aspeadas são
aquelas usadas por V.Exa. num pronunciamento na Comissão de Direitos
Humanos e Legislação Participativa disponível no site do Senado Federa: http://www.senado.gov.br/noticias/tv/programaListaPadrao.asp?COD_VIDEO=79162
Coroação de Nossa Senhora e Louvor
Louvor com irmã Kelly Patricia e Pregação com Pe. Davi (Com. Oásis da Paz)
Quando? Dia 31 de Maio de 2011
Onde: Buffet
Bonganville que fica na Rua José Vilar, nº 3071, entre as ruas Nunes
Valente e Silva Paulet (indo pela Av. Pontes Vieira), em Fortaleza (Ce)
Que horário: 19:30hs
Quanto é o Ingresso? R$ 10,00
Onde comprar o Ingresso?
na Livraria Imaculada (em frente a Praça do Ferreira), no Quiosque em
frente a Paróquia Nossa Senhora da Paz (Rua Visconde de Mauá), e na
Lanchonete no local.
Mais informações: 3274-5767
Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!
domingo, 22 de maio de 2011
Santa Rita de Cássia - 22 de Maio
Santa Rita de Cássia é uma das santas
da Igreja Católica que passou por todos os estados de vida: foi
solteira, casou-se, ficou viúva e tornou-se religiosa.
Nasceu
em 22 de maio de 1381, na Itália, perto da cidade de Cássia, de pais
devotos - Antônio Mancini e Amata Ferri - que eram conhecidos como os
"Pacificadores de Jesus Cristo", pois eram chamados para apaziguar
brigas entre vizinhos.
Apesar da
idade avançada da Sra. Amata, 62 anos, nem por isso deixava de confiar
em Deus e foi assim que Deus atendeu às suas preces: conta a história
que um anjo apareceu a ela e lhe revelou que daria à luz uma menina que
seria a admiração de todos, escolhida por Deus para manifestar a todos
os seus prodígios.
Seus
pais, mesmo ser saber ler e escrever, ensinaram para Santa Rita tudo
sobre Jesus, Maria e os Santos, e Santa Rita de Cássia também não
aprendeu a ler e escrever, o seu livro era o Crucifixo.
Santa
Rita de Cássia sempre quis ser religiosa, mais seus pais a obrigaram a
casar com o Sr. Paolo Ferdinando e Santa Rita obedeceu.
Depois do matrimônio Paolo Ferdinando demonstrou ser um bebedor, mulherengo e abusador.
Quanto
não padeceu essa querida santinha durante 18 anos, injuriada sem
motivo, espancada, não se queixava e era tão obediente que até à Igreja
não ia sem a permissão do seu brutal marido.
Porém,
a mansidão, a docilidade e a prudência de esposa, suavizaram aquela
rude impetuosidade, conseguindo transformar em manso cordeiro aquele
leão furioso.
Encontrou sua fortaleza em Jesus Cristo, em uma vida de oração, sofrimento e silêncio.
Tiveram dois filhos (gêmeos), que herdaram o temperamento do pai. Santa Rita se preocupou e orou por eles.
sexta-feira, 20 de maio de 2011
A Importância de Participar da Santa Missa aos Domingos
Santificar as festas de preceito e Domingo
Parece incrível que se deva fazer força para obter dos cristãos de não trabalhar nos domingos e em festas de guarda para dedicar-se ao Senhor e à própria alma. Não só, mas o cúmulo é que só se consegue obter o descanso festivo e a participação à Santa Missa só de uma pequena minoria de cristãos. Já chegamos a este ponto! Com quais conseqüências? Aquelas já previstas pelo Papa Leão XIII:
"Não respeitar os domingos, este
é o princípio de todos os males: é a festa apagada, a eternidade
esquecida, é Deus excluído da vida do homem."
É o quadro mundial da sociedade de hoje: ateísmo, laicismo, materialismo, animalismo. Com o Concílio Vaticano II, o domingo ficou posto ainda mais em lugar de honra, como o dia do Senhor e o dia da alegria do homem. Todos os domingos "os fiéis devem reunir-se em assembléia para ouvir a Palavra de Deus e participar à Eucaristia. O domingo é a festa primordial que deve ser proposta à piedade dos fiéis, de modo que resulte também em um dia de alegria e de descanso" (SC, n.106). Todos os domingos, os cristãos hão de ganhar para a alma, com a nutrição espiritual que recebem da S. Missa para o corpo, com o descanso que restaura das fadigas da semana. Só temos a ganhar! O domingo recarrega de energias a alma e o corpo. É um dom de Deus. É dia de graça.
"Este é o dia que o Senhor fez para nós" (Sl 117,24).
Por isso, S. Tomás Moro, o Chanceler da Inglaterra, mesmo quando com a perseguição foi preso, festejava o Domingo, mandando trazer e vestindo os hábitos da festa para agradar o Senhor.
Todos à Santa Missa
As duas coisas mais importantes das festas são a participação à Santa Missa e o repouso do trabalho. A participação na Santa Missa não consiste em estar presente na Igreja durante a celebração, porque os bancos e as paredes também estão, mas em participar ativa e sentidamente: ativa no seguir ponto por ponto o desenrolar dela; sentida no unir-se vivamente a Jesus que se sacrifica no Altar entre as mãos do sacerdote. A participação é plena se se recebe também a Comunhão, depois de ter devidamente purificado a alma com o Sacramento da Confissão. É este o Domingo do crisão: Confissão, Santa Missa e Comunhão. São três tesouros de infinito valor que enriquecem maravilhosamente a vida da Graça. Em tal modo, o domingo é o "Dia do Senhor" e a "Festa da Alma". Muitos cristãos se contentam só com a Santa Missa. Por quê? Porque estão provados dos dois Sacramentos da Confissão e Comunhão. E se pode chamar dia do Senhor um domingo sem a Comunhão? Os antigos cristãos chamavam o domingo também com duas palavras: Dies Panis: Dia do Pão, porque todos participavam à Santa Missa e recebiam Jesus Eucarístico, Pão do Céu (cf. Jo 6,41). Não devia ser assim também hoje para todos os cristãos?
É pecado mortal
O dever da Santa Missa festiva é grave. Quem não participa à Santa Missa festiva comete pecado mortal. Só o caso de grave necessidade ou de impossibilidade (doença) faz evitar o pecado. Nem vale escutar a Santa Missa pelos meios de comunicação. Este é um ato de devoção útil a quem está privado de ir a Igreja. A Santa Missa é o ato comunitário e social por excelência. Por isto é necessária a presença viva no seio da comunidade. Lembremo-nos sempre: pela sua importância, a Santa Missa deve ocupar o 1º lugar no domingo. Tudo lhe deve ser subordinado e condicionado. Quando o Pio Alberto I, Rei da Bélgica, encontrou-se nas Índias, organizaram-lhe uma esplêndida excursão para o dia de domingo. O programa foi apresentado ao Rei, que examinou e logo disse: "Esquecestes um ponto: A Santa Missa. Este antes de mais nada." Que lição para tantos de nossos excursionistas, tão prontos em sacrificar a Santa Missa e em transformar o domingo de "Dia do Senhor" em "dia do demônio". Ainda mais edificante é o exemplo que dão alguns simples fiéis, que enfrentam sacrifícios duros para não perderem a Santa Missa. Uma senhora deve percorrer a pé diversas horas do caminho; um operário que pode correr à Santa Missa só às primeiras horas do dia; uma mãe de muitos filhos que nunca perdeu uma Missa...
O repouso festivo
Para louvar o Senhor, para a Ele dedicar-se, cuidando da própria alma, é necessária a abstenção do trabalho. Ensina S. Gregório Magno:
"No domingo se deve interromper o
trabalho e dar-se à oração, para que as negligências dos dias
precedentes sejam descontadas com a oração deste grande dia".
Se se pudessem escutar de novo os sermões que S. Cura d'Ars fez por 8 anos contra o trabalho festivo, ficaríamos tocados e comovidos. Dizia o Santo:
"Se perguntamos a quem trabalha
no domingo: O que estais fazendo? Deveria responder: Estou vendendo a
alma ao demônio e colocando Jesus na Cruz de novo, condenando-me ao
Inferno".
Próprio naqueles tempos Maria aparecia nos montes de La Salette e advertia: "O Senhor vos deu seis dias para trabalhar, reservando-se o 7º, e não o quereis dar. Eis o que faz ficar pesado o braço Divino". É possível que temamos de perder, se servimos o Senhor, observando o seu Mandamento? "Gente de pouca fé! Procurais antes o Reino de Deus e a sua justiça, e o mais vos virá por acréscimo!" (Mt 6,33). O pai de S. Terezinha tinha uma ourivearia. Aberta toda a semana e fechada os dias festivos. Uma pessoa aconselhou-o a abrí-la nos dias que fechava, já que os camponeses iam nestes dias fazer compras. Até seu confessor o autorizou. Mas ele não quis. Preferia perder aquele lucro a afastar uma só bênção de Deus sobre a sua família. E o Senhor o fez enriquecer com os lucros da loja.
É fundamental
Observar o 3º mandamento é fundamental para a vida do cristão. Freqüentar a Igreja, aproximar-se dos Sacramentos, participar à Santa Missa, ouvir a Palavra de Deus, são alimentos vital da vida cristã. Privar-se signifca condenar-se à ruina, ao sofrimento eterno. Um venerado Bispo Francês, ao prepara o seu túmulo, fez esculpir uma pedra com estas palavras: "Lembrai-vos de santificar as festas, porque só isso me basta. Se os fiéis me obedecerem, chegarão certamente à salvação." Tinha razão. Quem santifica as festas se tem em relação com Deus e fica de domingo sob seu salutar influxo e chamada. Por isso Pe. Pio, na Confissão, era muito severo ao fazer respeitar este mandamento, e muitos penitentes tiveram por causa deste pecado recusada a absolvição, mandados embora bruscamente com um: "Vai embora, desgraçado!" Maria, Mãe de Jesus e nossa, quer ver ao menos todos os domingos reunidos em volta do Altar, em volta de Jesus, seus filhos. Ela nos quer todos os domingos para nos poder ter no Domingo Eterno, que é o Paraiso.
Votos
* Oferecer o dia em reparaçao dos pecados contra o terceiro mandamento.
* Convencer em santificar a festa a algum dos parentes ou amigos que não santifica.
* Meditar atentamente sobre a Palavra de Deus no domingo.
Fonte: Um Dia com Maria - 20 Dia
quinta-feira, 19 de maio de 2011
"Qual a situação dos casais em segunda união?"
Padre Paulo Ricardo trata aqui da
situação dos casais que vivem em segunda união, como eles devem se
portar em relação a Comunhão Eucarística, como a Igreja os vê e os
trata, bem como, fala do Tribunal Eclesiástico e sobre o matrimônio
nulo.
O padre responde a pergunta de uma mulher que vive em segunda união.
No vídeo abaixo o padre fala sobre o pecado, a confissão e a condenação (julgamento) da pessoa que vive em pecado.
Jesus, Maria e José, nossa família vossa é!
quarta-feira, 18 de maio de 2011
terça-feira, 17 de maio de 2011
De onde surgiu a oração da Ave Maria?
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
Muitos católicos e a grande maioria dos protestantes não entendem de onde surgiu a oração da Ave Maria e acabam por questioná-la.
Pois bem, a oração da Ave Maria é Bíblica. Bíblica? Sim!
A oração da Ave Maria está baseada na Palavra de Deus, e é isso que vou mostrar aqui. Vejamos:
AVE MARIA, CHEIA DE GRAÇA, O SENHOR É CONVOSCO
A oração da Ave Maria começa com
as palavras do Anjo Gabriel, quando ele apareceu para Maria e foi
anunciar a concepção virginal, como consta do Evangelho de São Lucas,
capítulo 1, versículo 28:
Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo.
Aqui a Igreja acrescentou o nome de Maria, após o Ave, uma vez que o anjo Gabriel se reportava a Maria.
BENDITA SOIS VÓS ENTRE AS MULHERES E BENDITO É O FRUTO DO SEU VENTRE, JESUS!
A primeira parte da oração da
Ave Maria termina com a saudação de Santa Isabel, cheia do Espírito
Santo, a sua prima Maria, quando esta foi visitá-la, após saber, através
do anjo Gabriel, que a prima idosa estava grávida, o que pode ser
constatado no Evangelho de São Lucas, capítulo 1, versículo 42, tendo a
Igreja Católica acrescentado, apenas, o nome de Jesus, após a palavra
ventre, já que Ele é que estava sendo tecido no ventre de Maria,
primeiro tabernáculo Dele, veja:
Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.
E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.
SANTA MARIA, MÃE DE DEUS
Ora, se acreditamos que Jesus é
Deus; DEUS FILHO e a Bíblia nos relata que Maria é a Mãe de Jesus
Cristo, assim, Maria é a Mãe de Deus (Filho).
Imagino que nem aqui, os protestantes vão se opor a isso. Ou vão?
segunda-feira, 16 de maio de 2011
O Pecado!
Esse é o tamanho, mínimo, que se deve usar a saia/vestido
A minissaia - "Não
usem minissaia. A minissaia não presta. É uma rede de que se serve o
demônio para pegar os homens. O demônio está enganchado na minissaia
das mulheres. Muitos homens perdem a cabeça por causa dessas modas
exageradas."
Minissaia: "Eu condeno sempre a minissaia. Minissaia não presta, não. É causa de muitos pecados. Muitos homens já perderam a cabeça por causa desse exagero das mulheres."
(Frei Damião de Bonnzano)
Fonte: http://www.felipejuca.com/visualizar.php?idt=629902 e
http://www.pe-az.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1462&Itemid=142
http://www.pe-az.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1462&Itemid=142
Nossa Senhora do Equilíbrio, rogai por nós!
domingo, 15 de maio de 2011
O Pecado da Mentira!
A mentira
Quem não sabe que a mentira é um dos pecados mais comuns entre os homens? Com que facilidade se diz ou se faz entender ao outro uma coisa por outra! No comércio ou no escritório, em família ou na fábrica: quantas mentiras e subterfúgios! Quem poderá enumerá-las senão Deus? Somo superficiais em considerar a mentira um pequeno pecado. E então não nos preocupamos em mentir muito quando nos for cômodo. Se dirá que são mentiras de desculpa ou sem dano, ou úteis para evitar um mal. Mas Pe. Pio dizia que "as mentiras de desculpas são as jaculatórias do diabo". A um penitente que lhe perguntou se mentiras de desculpas não se dizem, respondeu secamente: "NÃO"."Mas, Padre - continuou - não trazem dano". - Pe. Pio: "Não trazem danos aos outros, mas à tua alma sim, pois Deus é a verdade".
É filha do diabo
Quem não sabe que a mentira é um dos pecados mais comuns entre os homens? Com que facilidade se diz ou se faz entender ao outro uma coisa por outra! No comércio ou no escritório, em família ou na fábrica: quantas mentiras e subterfúgios! Quem poderá enumerá-las senão Deus? Somo superficiais em considerar a mentira um pequeno pecado. E então não nos preocupamos em mentir muito quando nos for cômodo. Se dirá que são mentiras de desculpa ou sem dano, ou úteis para evitar um mal. Mas Pe. Pio dizia que "as mentiras de desculpas são as jaculatórias do diabo". A um penitente que lhe perguntou se mentiras de desculpas não se dizem, respondeu secamente: "NÃO"."Mas, Padre - continuou - não trazem dano". - Pe. Pio: "Não trazem danos aos outros, mas à tua alma sim, pois Deus é a verdade".
É filha do diabo
"O diabo é mentiroso e pai da mentira". (Jo 8,44). Eis quem é o verdadeiro pai das nossas mentiras. É ele que nos oferece todas as mentiras que nós distribuímos aqui e ali com tanta simplicidade. Pobre de nós! Se nos déssemos conta desta realidade, compreenderíamos a sensibilidade dos santos ao opôr-se com todas as forças a toda mentira a fim de não terem nada com o pai dela. O angélico Guido de Fontgalland, predileto de Maria, provava um sincero horror por cada mínima mentira. Sua mãe, uma vez, ordenou a empregada dizer: "A quem me chamar, diga que saí".Ouvindo isso, Guido abraçou a mãe, dizendo: "Mãe, por que dizes duas mentiras: a tua e aquela da empregada? Eu ficaria mais contente em ter dor de dentes a dizer uma coisa não verdadeira". Melhor sofrer pela verdade que gozar pela mentira. Melhor o sofrimento com Deus ao prazer com o diabo.
Sim, sim! Não, não!
Deus é luz de verdade. O diabo é treva de mentira. A alma sincera é luminosa. A alma mentirosa está nas trevas. Nós, cristãos, devemos ser filhos da luz (cf. Jo 12,36). Jesus nos disse que o nosso falar deve ser claro e leal: Sim, sim! Não, não! (Mt 5,37). Falar com engano, mascarando a verdade é arte da ruim serpente antiga (Ap 12,19) que enganou Adão e Eva no Éden (Gn 3,17). Nisto consiste a mentira: dizer o contrário do que se pensa com intenção de enganar. "Não levantar falso testemunho" (Lc 18,20) é o mandamento de Deus que nos coloca em luta contra o pai da mentira. Devemos ser enérgicos e falar sempre a verdade a qualquer custo. S. João Câncio, padre polonês, foi assaltado. Roubaram-lhe tudo o que tinha nos bolsos e lhe perguntaram: "Tens mais algum coisa?" "Não", respondeu. Os ladrões foram embora. Mas S. João lembrou-se de ter costurado algumas moedas no hábito. Correu até os assaltantes e lhes ofereceu as moedas. Eles ficaram tão surpresos que não só a recusaram como devolveram tudo o que roubaram.
Língua de impostura
É verdade que muitas vezes a verdade nos custará incômodos ou dores graves. É verdade. Mas o que é isso frente às ofensas a Deus? De frente ao juízo e castigo de Deus? "A tua língua é como lâmina afiada. Artífice de enganos. Tu preferes o mal ao bem, a mentira ao falar sincero. Amas toda palavra de ruína, ó língua de impostura. Por isso Deus te demolirá para sempre." (Sl 51,4-7). S. André Avelino era advogado. Ao defender uma causa, disse uma pequena mentira. Triste por esta fraqueza, aconteceu-lhe de ler este verso: "A boca que diz mentiras mata a alma!" (Sb 1,11) Não mais hesitou, mas preso por uma impetuosa Graça, retirou-se do mundo, fez-se religioso e foi Santo. Foi o prêmio de sua delicadeza de consciência. Façamos nossa esta máxima de S. Vicente de Paula: "A nossa língua deve exprimir as coisas como as temos dentro, senão é preciso calar-se." Dizer a verdade ou calar-se.
A Virgem que escuta
Se todos lêssemos e meditássemos o cap. 3 do livro de Tiago sobre a língua, amaríamos o silêncio e estaríamos mais atentos ao usar a língua, que amiúde "é um fogo, é o mundo da iniqüidade; um mal rebelde, cheio de veneno mortal" (3,6-8) Mentiras, falsidades, erros, calúnias, ofensas e blasfemias; tudo passa pela língua. E quanto amiúde o nosso falar é infectado de tais males sem que o nem queiramos. Olhemos, ao invés, a Nossa Senhora. Quanto silêncio em sua vida! Silenciosa e iluminosa, ela aparece no Evangelho e está perto de Jesus, enquanto conservava todas as palavras, meditando-as em seu coração (cf. Lc 2, 19). Justamente o Papa Paulo VI a chamou "Virgem que escuta" (Marialis Cultus, n.17) apresentado-a qual modelo perfeito da Igreja na incessante relação com Deus, não turbado por palavras vãs (Ef 5,6) nem profanado por palavras falsas (Pr 30,8).
Votos
* Ler e meditar o capítulo 3 de São Tiago (1-12)
* Beijar mais vezes o crucifixo, pedindo a Deus perdão pelos pecados da língua.
* Rezar a Maria para fazer-nos sempre dizer a verdade ou calar-se, nunca dizer mentiras.
Fonte: livro "Um mês com Maria", de Pe. Stefano Manelli (15o dia)
sábado, 14 de maio de 2011
INSTRUÇÃO Sobre a aplicação da Carta Apostólica Motu Proprio Summorum Pontificum de S. S. O PAPA BENTO XVI
I. Introdução
1. A Carta Apostólica Summorum Pontificum Motu Proprio data do
Soberano Pontífice Bento XVI, de 7 de julho de 2007, e em vigor a
partir de 14 de setembro de 2007, fez mais acessível à Igreja universal
a riqueza da Liturgia Romana.
2.
Com o sobredito Motu Proprio o Sumo Pontífice Bento XVI promulgou uma
lei universal para a Igreja com a intenção de dar uma nova
regulamentação acerca do uso da Liturgia Romana em vigor no ano de
1962.
3. Tendo
recordado a solicitude dos Sumos Pontífices no cuidado pela Santa
Liturgia e na revisão dos livros litúrgicos, o Santo Padre reafirma o
princípio tradicional, reconhecido dos tempos imemoráveis, a ser
necessariamente conservado para o futuro, e segundo o qual "cada
Igreja particular deve concordar com a Igreja universal, não só quanto à
fé e aos sinais sacramentais, mas também quanto aos usos recebidos
universalmente da ininterrupta tradição apostólica, os quais devem ser
observados tanto para evitar os erros quanto para transmitir a
integridade da fé, de sorte que a lei de oração da Igreja corresponda à
lei da fé."1
4.
O Santo Padre recorda, ademais, os Pontífices romanos que
particularmente se esforçaram nesta tarefa, em especial São Gregório
Magno e São Pio V. O Papa salienta que, entre os sagrados livros
litúrgicos, o Missale Romanum teve um papel relevante na
história e foi objeto de atualização ao longo dos tempos até o beato
Papa João XXIII. Sucessivamente, no decorrer da reforma litúrgica
posterior ao Concílio Vaticano II, o Papa Paulo VI aprovou em 1970 um
novo missal, traduzido posteriormente em diversas línguas, para a Igreja
de rito latino. No ano de 2000 o Papa João Paulo II, de feliz memória,
promulgou uma terceira edição do mesmo.
5.
Diversos fiéis, tendo sido formados no espírito das formas litúrgicas
precedentes ao Concílio Vaticano II, expressaram o ardente desejo de
conservar a antiga tradição. Por isso o Papa João Paulo II, por meio de
um Indulto especial, emanado pela Congregação para o Culto Divino, Quattuor abhinc annos,
em 1984, concedeu a faculdade de retomar, sob certas condições, o uso
do Missal Romano promulgado pelo beato Papa João XXIII. Além disso, o
Papa João Paulo II, com o Motu Próprio Ecclesia Dei de 1988,
exortou os bispos a que fossem generosos ao conceder a dita faculdade a
favor de todos os fiéis que o pedissem. Na mesma linha se põe o Papa
Bento XVI com o Motu Próprio Summorum Pontificum, no qual são indicados alguns critérios essenciais para o Usus Antiquior do Rito Romano, que oportunamente aqui se recordam.
6. Os textos do Missal Romano do Papa Paulo VI e daquele que remonta à última edição do Papa João XXIII são duas formas da Liturgia Romana, definidas respectivamente ordinária e extraordinária: trata-se aqui de dois usos do único Rito Romano, que se põem um ao lado do outro. Ambas as formas são expressões da mesma lex orandi da Igreja. Pelo seu uso venerável e antigo a forma extraordinária deve ser conservada em devida honra.
7. O Motu Proprio Summorum Pontificum
é acompanhado de uma Carta do Santo Padre, com a mesma data do Motu
Próprio (7 de julho de 2007). Nela se dão ulteriores elucidações acerca
da oportunidade e da necessidade do supracitado documento; faltando
uma legislação que regulasse o uso da Liturgia romana de 1962 era
necessária uma nova e abrangente regulamentação. Esta regulamentação se
fazia mister especialmente porque no momento da introdução do novo
missal não parecia necessário emanar disposições que regulassem o uso
da Liturgia vigente em 1962. Por causa do aumento de quanto solicitam o uso da forma extraordinária fez-se necessário dar algumas normas a respeito. Entre outras coisas o Papa Bento XVI afirma: "Não
existe qualquer contradição entre uma edição e outra do Missale
Romanum. Na história da Liturgia, há crescimento e progresso, mas
nenhuma ruptura. Aquilo que para as gerações anteriores era sagrado,
permanece sagrado e grande também para nós, e não pode ser de improviso
totalmente proibido ou mesmo prejudicial."2
8. O Motu Proprio Summorum Pontificum
constitui uma expressão privilegiada do Magistério do Romano Pontífice
e do seu próprio múnus de regulamentar e ordenar a Liturgia da Igreja3 e manifesta a sua preocupação de Vigário de Cristo e Pastor da Igreja universal4. O Motu Proprio se propõe como objetivo:
a) oferecer a todos os fiéis a Liturgia Romana segundo o Usus Antiquior, considerada como um tesouro precioso a ser conservado;
b) garantir e assegurar realmente a quantos o pedem o uso da forma extraordinária,
supondo que o uso da Liturgia Romana vigente em 1962 é uma faculdade
concedida para o bem dos fiéis e que por conseguinte deve ser
interpretada em sentido favorável aos fiéis, que são os seus
principais destinatários;
c) favorecer a reconciliação ao interno da Igreja.
II.
Tarefas da Pontifícia Comissão Ecclesia Dei
9. O Sumo Pontífice conferiu à Pontifícia Comissão Ecclesia Dei
poder ordinário vicário para a matéria de sua competência, de modo
particular no que tocante à exata obediência e à vigilância na aplicação
das disposições do Motu Proprio Summorum Pontificum (cf. art. 12).
10. § 1. A Pontifícia Comissão Ecclesia Dei
exerce tal poder tanto por meio das faculdades a ela anteriormente
conferidas pelo Papa João Paulo II e confirmadas pelo Papa Bento XVI
(cf. Motu Proprio Summorum Pontificum, art. 11-12) quanto
por meio do poder de decidir sobre os recursos administrativos a ela
legitimamente remetidos, na qualidade de Superior hierárquico, mesmo
contra uma eventual medida administrativa singular do Ordinário que
pareça contrário ao Motu Proprio.
§ 2. Os decretos com os quais a Pontifícia Comissão julga os recursos são passíveis de apelação ad normam iuris junto do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica.
11. Compete à Pontifícia Comissão Ecclesia Dei,
depois de aprovação da Congregação para o Culto Divino e Disciplina
dos Sacramentos, a tarefa de preparar a eventual edição dos textos
litúrgicos concernentes à forma extraordinária.
III.
Normas específicas
12. A Pontifícia
Comissão, por força da autoridade que lhe foi atribuída e das
faculdades de que goza, dispõe, depois da consulta feita aos Bispos do
mundo inteiro, com o ânimo de garantir a correta interpretação e a reta
aplicação do Motu Proprio Summorum Pontificum, emite a presente Instrução, de acordo com o cânone 34 do Código de Direito Canônico.
A competência dos Bispos diocesanos
13. Os bispos diocesanos, segundo o Código de Direito Canônico5,
devem vigiar em matéria litúrgica a fim de garantir o bem comum e para
que tudo se faça dignamente, em paz e serenidade na própria Diocese,
sempre de acordo com a mens do Romano Pontífice, claramente expressa no Motu Proprio Summorum Pontificum.6 No caso de controvérsia ou de dúvida fundada acerca da celebração na forma extraordinária julgará a Pontifícia Comissão Ecclesia Dei.
14. É tarefa do Ordinário tomar as medidas necessárias para garantir o respeito da forma extraordinária do Rito Romano, de acordo com o Motu Proprio Summorum Pontificum.
O coetus fidelium (cf. Motu Proprio Summorum Pontificum, art. 5 §1).
15. Um coetus fidelium será considerado stabiliter exsistens, de acordo com o art. 5 §1 do supracitado Motu Proprio, quando for constituído por algumas pessoas de uma determinada paróquia unidas por causa da veneração pela Liturgia em seu Usus Antiquior,
seja antes, seja depois da publicação do Motu Proprio, as quais pedem
que a mesma seja celebrada na própria igreja paroquial, num oratório ou
capela; dito coetus pode ser também constituído por pessoas que
vêm de diferentes paróquias ou dioceses e que convergem em uma igreja
paroquial ou oratório ou capela destinados a tal fim.
16. No
caso em que um sacerdote se apresente ocasionalmente com algumas
pessoas em uma igreja paroquial ou oratório e queira celebrar na forma extraordinária, como previsto pelos artigos 2 e 4 do Motu Proprio Summorum Pontificum, o pároco ou o reitor de uma igreja, ou o sacerdote responsável por uma igreja, o admita a tal celebração, levando todavia em conta as exigências da programação dos horários das celebrações litúrgicas da igreja em questão.
17.
§1. A fim de decidir nos casos particulares, o pároco, ou o reitor ou o
sacerdote responsável por uma igreja, lançará mão da sua prudência,
deixando-se guiar pelo zelo pastoral e por um espírito de generosa
hospitalidade.
§2.
No caso de grupos menos numerosos, far-se-á apelo ao Ordinário do
lugar para determinar uma igreja à qual os fiéis possam concorrer para
assistir a tais celebrações, de tal modo que se assegure uma mais fácil
participação dos mesmos e uma celebração mais digna da Santa Missa.
18. Também nos santuários e lugares de peregrinação deve-se oferecer a possibilidade de celebração na forma extraordinária aos grupos de peregrinos que o pedirem (cf. Motu Proprio Summorum Pontificum, art. 5 § 3), se houver um sacerdote idôneo.
19. Os fiéis que pedem a celebração da forma extraordinária
não devem apoiar nem pertencer a grupos que se manifestam contrários à
validade ou à legitimidade da Santa Missa ou dos Sacramentos
celebrados na forma ordinária, nem ser contrários ao Romano Pontífice
como Pastor Supremo da Igreja universal.
O sacerdote idôneo (cf. Motu Proprio Summorum Pontificum , art. 5 § 4)
20. No tocante à questão dos requisitos necessários para que um sacerdote seja considerado "idôneo" para celebrar na forma extraordinária, enuncia-se quanto segue:
a) O sacerdote que não for impedido segundo o Direito Canônico7, deve ser considerado idôneo para a celebração da Santa Missa na forma extraordinária;
b)
No que se refere à língua latina, é necessário um conhecimento de
base, que permita pronunciar as palavras de modo correto e de entender o
seu significado;
c)
Em referimento ao conhecimento e execução do Rito, se presumem idôneos
os sacerdotes que se apresentam espontaneamente a celebrar na forma extraordinária, e que já o fizeram no passado
21. Aos Ordinários se pede que ofereçam ao clero a possibilidade de obter uma preparação adequada às celebrações na forma extraordinária,
o que também vale para os Seminários, onde se deve prover à formação
conveniente dos futuros sacerdotes com o estudo do latim8 e oferecer, se as exigências pastorais o sugerirem, a oportunidade de aprender a forma extraordinária do Rito.
22.
Nas dioceses onde não houver sacerdotes idôneos, os bispos diocesanos
podem pedir a colaboração dos sacerdotes dos Institutos erigidos pela
Comissão Ecclesia Dei ou dos sacerdotes que conhecem a forma extraordinária do Rito, seja em vista da celebração, seja com vistas ao seu eventual ensino.
23. A faculdade para celebrar a Missa sine populo (ou só com a participação de um ajudante) na forma extraordinária do rito Romano foi dada pelo Motu Proprio a todo sacerdote, seja secular, seja religioso (cf. Motu Proprio Summorum Pontificum, art.2). Assim sendo, em tais celebrações, os sacerdotes, segundo o Motu Proprio Summorum Pontificum, não precisam de nenhuma permissão especial dos próprios Ordinários ou superiores.
A disciplina litúrgica e eclesiástica
24. Os livros litúrgicos da forma extraordinária devem ser usados como previstos em si mesmos. Todos os que desejam celebrar segundo a forma extraordinária do Rito Romano devem conhecer as respectivas rubricas e são obrigados a executá-las corretamente nas celebrações.
25. No Missal de 1962 poderão e deverão inserir-se novos santos e alguns dos novos prefácios9, segundo as diretrizes que ainda hão de ser indicadas.
26. Como prevê o Motu Proprio Summorum Pontificum
no art. 6, precisa-se que as leituras da Santa Missa do Missal de 1962
podem ser proclamadas ou somente em língua latina, ou em língua latina
seguida da tradução em língua vernácula ou ainda, nas missas
recitadas, só em língua vernácula.
27.
No que diz respeito às normas disciplinares conexas à celebração,
aplica-se a disciplina eclesiástica contida no Código de Direito
Canônico de 1983.
28. Outrossim, por força do seu caráter de lei especial, no seu próprio âmbito, o Motu Proprio Summorum Pontificum
derroga os textos legislativos inerentes aos sagrados Ritos
promulgados a partir de 1962 e incompatíveis com as rubricas dos livros
litúrgicos em vigor em 1962.
Crisma e a Sagrada Ordem
29. A concessão de usar a fórmula antiga para o rito da Crisma foi confirmada pelo Motu Proprio Summorum Pontificum (cf. art. 9, §2). Por isso para a forma extraordinária não é necessário lançar mão da fórmula renovada do Rito da Confirmação promulgado por Paulo VI.
30. No que diz respeito a tonsura, ordens menores e subdiaconado, o Motu Proprio Summorum Pontificum
não introduz nenhuma mudança na disciplina do Código de Direito
Canônico de 1983; por conseguinte, onde se mantém o uso dos livros
litúrgicos da forma extraordinária, ou seja, nos Institutos de Vida
Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica que dependem da Pontifícia
Comissão Ecclesia Dei, o membro professo de votos perpétuos ou
aquele incorporado definitivamente numa sociedade clerical de vida
apostólica, pela recepção do diaconado incardina-se como clérigo no
respectivo instituto ou sociedade de acordo com o cân. 266, § 2 do
Código de Direito Canônico.
31. Somente aos Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica que dependem da Pontifícia Comissão Ecclesia Dei,
e àqueles nos quais se conserva o uso dos livros litúrgicos da forma
extraordinária, se permite o uso do Pontifical Romano de 1962 para o
conferimento das ordens menores e maiores.
Breviarium Romanum
32. Outorga-se aos clérigos a faculdade de usar o Breviarium Romanum em vigor no ano de 1962, conforme o art. 9, § 3 do Motu Proprio Summorum Pontificum. Deve ser recitado integralmente e em latim.
O Tríduo Pascal
33. O coetus fidelium que adere à tradição litúrgica precedente, no caso de dispor de um sacerdote idôneo, pode também celebrar o Tríduo Sacro na forma extraordinária.
Caso não haja uma igreja ou oratório destinados exclusivamente para
estas celebrações, o pároco ou o Ordinário, em acordo com o sacerdote
idôneo, disponham as modalidades mais favoráveis para o bem das almas,
não excluindo a possibilidade de uma repetição das celebrações do
Tríduo Sacro na mesma igreja.
Os ritos das Ordens Religiosas
34. Aos membros das Ordens Religiosas se permite o uso dos livros litúrgicos próprios, vigentes em 1962.
Pontificale Romanum e Rituale Romanum
35. Permite-se o uso do Pontificale Romanum e do Rituale Romanum, também como do Caeremoniale Episcoporum, vigentes em 1962, de acordo com o art. 28, levando-se em conta, no entanto, quanto disposto no n. 31 desta Instrução.
O Sumo Pontífice Bento XVI, em Audiência concedida no dia 8 de abril de
2011 ao subscrito Cardeal Presidente da Pontifícia Comissão "Ecclesia
Dei", aprovou a presente Instrução e ordenou que se publicasse.
Dado em Roma, na Sede da Pontifícia Comissão Ecclesia Dei, aos 30 de abril de 2011, memória de São Pio V.
William Cardeal Levada
Presidente
Presidente
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