sábado, 22 de fevereiro de 2014

Maria Feliciana


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Maria Feliciana dos Santos (Amparo de São Francisco, Sergipe, 27 de maio de 1946).
Ela foi por muito tempo considerada a mulher mais alta do mundo. [carece de fontes] Aos 23 anos ela já tinha 2,25 m.
História
Filha única, descendente de uma família marcada pela altura, ela tem 2,25 m. Seu pai Antônio Tintino da Silva tinha 2,4 m; sua mãe Maria Rodrigues dos Santos, 1,80 m; a avó paterna, 1,90 m; e uma tia paterna tinha 2,3 m.
Ela cresceu normalmente até os 10 anos, quando seu crescimento disparou. Foi jogadora de basquete, cantora e atração de circo. Suas primeiras apresentações públicas foram em 1962, aos 16 anos. Aos 18 anos recebeu o título de Rainha da Altura, no programa do Chacrinha.
Sob a orientação de Antonio Freire de Souza, seu descobridor e empresário, ela se apresentou em circos, cinemas e televisões. Numa dessas apresentações, conheceu José Gregório Ribeiro, Josa, "O Vaqueiro do Sertão", que lhe apresentou a Luiz Gonzaga, com quem chegou a viajar por quatro meses, numa turnê do cantor. Foi por indicação dele que ela conseguiu se apresentar no programa do Chacrinha, A Hora da Buzina.
Depois dessa apresentação, o programa promoveu um concurso internacional para escolher a maior mulher do mundo e ela foi a vencedora, sendo nomeada como a "Rainha da Altura". A coroação contou com a presença de Luiz Gonzaga, que entregou a coroa, e de Grande Otelo, que entregou a faixa. Entre as candidatas havia uma americana com 2,15 m.
Começou a jogar basquete aos 25 anos. Fez parte da Seleção Sergipana por dois anos, seguindo depois para Porto Alegre, onde participou dos jogos da Confederação Brasileira de Desportos Universitários. Participou ainda, em 1971, dos 22 Jogos Universitários Brasileiros.
Durante 12 anos cantou no Trio Sergipano. Apesar de sua altura, pesava, na época, apenas 65 quilos e usava sapatos número 39. Deixou o trio quando conheceu Assuíres José dos Santos, com quem se casou e teve três filhos: Charles, Chirles, e Cleverton, com 2,10 m, 1,65 m e 2,10 m, respectivamente. Em 1973, fez várias parcerias com duplas sertanejas, quando realizou muitos shows pelo Brasil.
Em 1995 teve que fazer uma cirurgia no pé, que não foi bem-sucedida, o que a obrigou a fazer outras. Na última, o médico retirou ossos e cerca de um terço de seu pé. Isso lhe impossibilitou de se firmar em pé. Para piorar ainda mais a sua situação, o seu esposo faleceu num acidente de carro, em 1998. Com a morte dele, que se tornara a única fonte de renda da família, aumentaram os seus problemas.
Mesmo assim conseguiu fazer novos tratamentos no seu pé e conseguiu a cura. Passou, então, a residir numa casa modesta.


Maria Feliciana – A mulher mais alta do Brasil
Maria Feliciana nasceu em Amparo do São Francisco, interior do Sergipe em 27 de maio de 1946, sua família é marcada pela altura...
http://www.infonet.com.br/sysinfonet/images/secretarias/encontros/MAF01.JPGMaria Feliciana nasceu em Amparo do São Francisco, interior do Sergipe em 27 de maio de 1946, sua família é marcada pela altura, seu pai Antonio Tintino da Silva, tinha 2,40m, sua mãe Maria Rodrigues dos Santos, 1,80m, a avó paterna, 1,90m e a uma tia paterna tinha 2,30m. Filha única cresceu normalmente até a puberdade, quando seu crescimento disparou e chegou a atingir 2,25m de estatura. "Ela era normal até os 10 anos, mas depois deu para crescer, que foi uma coisa horrorosa. Aos 16 anos disparou e nós pensamos que fosse 'mal de coqueiro'. Iniciou sua vida artística sob a orientação do seu descobridor e empresário Antonio Freire de Souza, que a levava para se apresentar em circos, cinemas e televisões. Em uma dessas apresentações, Maria conheceu José Gregório Ribeiro, conhecido como Josa,"O Vaqueiro do Sertão", que era então empresário de eventos e a apresentou para Luiz Gonzaga. Foi por intermédio, do cantor que conseguiu se apresentar no programa do Chacrinha, "A Hora da Buzina"...

Sua carreira teve que ser interrompida em 1995, quando foi submetida a uma cirurgia no pé. A operação não obteve muito sucesso e Maria teve que se submeter a várias outras. A última que fez o médico retirou ossos e cerca de 1/3 de seu pé, deixando-a sem condições de se firmar. A enfermidade não melhorou e foi nessa época que seu esposo sofreu um acidente fatal, aumentando assim os seus problemas. Principalmente porque durante os últimos anos ele era a única fonte de renda de Feliciana.

Dependendo de amigos e da família iniciou novos tratamentos para o seu pé, conseguiu curar o seu problema e desde então reside em uma casa de fundos, pagando aluguel. Maria Feliciana dos Santos ainda faz parte da memória do povo sergipano. Para se ter idéia do seu prestígio de Maria em Aracaju, Nazaré Moraes solicitou aos Deputados a mudança do nome do Edifício Estado de Sergipe para Edifício Maria Feliciana. O pedido foi aceito por unanimidade no plenário da Assembléia Legislativa. Por esse ser o prédio mais alto da cidade, desde o início de sua construção, os sergipanos o batizaram como "Maria Feliciana". Ninguém em Sergipe conhece o edifício pelo nome oficial, muitas pessoas, principalmente as do interior, acreditam que ela é proprietária e moradora do prédio.

Feliciana esteve ao vivo, na Band no programa Jogo da Vida, da apresentadora Márcia Goldschmidt, no dia 11 de janeiro de 2003, onde a mesma pode contar um pouco mais para o Brasil sobre sua história. Maria Feliciana nas Alturas
http://www.infonet.com.br/sysinfonet/images/secretarias/encontros/MAF02.jpgA mulher mais alta do Brasil está precisando de ajuda concreta, isso porque precisa de uma casa. Delton Rios e Nazaré Moraes estavam trabalhando em uma campanha para angariar fundos para Feliciana, no evento que haviam criado "Maria Feliciana nas alturas", o qual seria um show com apresença de dez cantores populares sergipanos, mas infelizmente não conseguiram atingir a renda necessária para a compra de uma casa. Por isso precisam de doações em dinheiro, pois não adianta, ela ter recebido seus móveis e não poder utilizá-los, pois não cabem em sua pequena casa.

Quem quiser ajudar Maria Feliciana dos Santos a ter melhores condições de vida pode fazer depósitos de qualquer quantia na conta bancária dela. O banco é o Banco do Brasil, agência: 1402-8, conta corrente: 11 2003-4.


Rainha das alturas
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"Quando eu fui ao programa do Chacrinha, fiquei em primeiro lugar como a mulher mais alta do Brasil. Quando anunciavam que Maria Feliciana chegou à cidade, formava-se uma fila de gente. Tinha que haver polícia porque senão me rasgavam na rua. Fui para São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso. Eu vivia pelo mundo", lembra a aposentada Maria Feliciana dos Santos. Com 2,25 metros, ela foi coroada a mulher mais alta do Brasil em 1967. E é dela o título até hoje.
"Eu era bem alta. As pessoas não me alcançavam de jeito nenhum, tinham que se esticar", conta dona Maria Feliciana.
Uma boneca acaba de chegar ao Memorial de Sergipe, um museu idealizado para preservar a memória dos filhos ilustres da terra. Em Aracaju, dona Feliciana é das mais conhecidas.
Aos 62 anos, a gigante está com os ossos muito fraquinhos para andar, mas não podia deixar de conferir a Maria Feliciana que vai ficar no museu. "O vestido é o que eu usava quando me apresentava em circo, cinema, televisão. Quem fez foi a minha comadre, Marinalva", diz.
A faixa também é original e foi entregue por dois dos maiores ídolos da época. No programa do Chacrinha, Grande Otelo teve que se esticar, em cima de um banquinho, para alcançar a rainha das alturas.
Na Maria Feliciana boneca só um detalhe é de mentirinha. A coroa verdadeira ainda será restaurada. Ela foi presente do rei do baião, na época em que a rainha fazia shows com Luiz Gonzaga.
Dona Maria Feliciana ficou tão famosa que nos 60, quando construíram um prédio, ele ganhou um apelido antes mesmo do nome oficial. Como era o mais alto da capital, nada mais justo do que chamá-lo de Maria Feliciana. E até hoje, quatro décadas depois, é raro quem o conheça pelo nome verdadeiro: Edifício Estado de Sergipe.
"Não está escrito, mas o conhecemos como Maria Feliciana. Não sei explicar por que", diz uma mulher.
"O povo sempre fala que o nome é Maria Feliciana", conta uma jovem.
Fazia tempo que sua majestade queria conhecer o tal prédio. Por isso, esqueceu dor, cansaço e foi dar mais uma voltinha no Centro. No meio do povo, Maria Feliciana matou a saudade. Um momento raro desde que ela operou o pé. Para sair de casa, hoje em dia, faltam saúde e dinheiro.
"Eu sou a mulher mais alta, e o prédio é o mais alto de Sergipe", comentou diante do edifício.
E não tinha como ser diferente: o pai media mais de 2 metros e a mãe quase isso. O marido era mais baixo, mas nasceram dois filhos grandes, para lá de 2 metros, e uma filha que cresceu só o normal.
"Eu sou o tamboretezinho deles. Sou baixinha porque puxei a meu pai", conta a dona de casa Chirles dos Santos.
"Acho que eu sou uma mãe muito maravilhosa para eles. Ensinei tudo o que é bom, disse para não andarem no caminho errado. Dou muitos conselhos, e eles me obedecem. Me sinto muito feliz por eles", diz dona Maria Feliciana.
Não fosse pelo tamanho do sofá e da mesa de jantar, ninguém diria que moram três gigantes na casa: dona Maria Feliciana e os filhos Charles e Cleverton. Sem condições de trabalhar por causa da fragilidade dos ossos, eles vivem de doações e de uma aposentadoria de R$ 500 da chefe da família. Não sobra dinheiro para reformar e fazer as adaptações que essa gente tão grande precisa.
"Não me incomodo, estou muito satisfeita desse tamanho", afirma dona Maria Feliciana. Ela acha que a altura foi uma benção porque mudou seu destino com isso. Filha única, vivia com os pais em um pedacinho de terra que não rendia nem o que comer. "Trabalhei, andei, mas não deixei meus pais morrerem de fome. Por isso hoje eu sou feliz. Eu fiz tudo para os meus pais, graças a Deus. Não deixei eles passarem fome", diz, emocionada.
A gigante aproveitou o que pode da fama. Para parecer ainda mais alta, usava até sapato de salto. Trabalhou tanto que nem deu tempo de aprender a ler ou escrever. "Eu só sei meu nome: Maria Feliciana. No dia em que eu for embora desse mundo, vai ficar a recordação. Sou a mulher mais alta do mundo e não quero que as pessoas esqueçam", diz a gigante.

Oração pelas vocações sacerdotais e religiosas - Dom Luciano José Cabral Duarte



     
Partilho esta oração rezada em todas as paróquias da Arquidiocese de Aracaju, escrita pelo então Arcebispo Metropolitano na época em que a Arquidiocese passou quase uma década para ordenar um sacerdote... Por causa da ampla propaganda em favor de um modelo de sacerdote, agente transformador das massas, o seminário esvaziou-se. Dom Luciano conclamou por sacerdotes enquanto “dignos ministros do Altar, santos e dedicados pastores do povo cristão”! Quantos frutos ainda colheram, quantas vocações foram  despertadas por esta tão simples oração, que todo fiel sergipano reza em cada Santa Missa.


ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES E PELOS SACERDOTES.
Divino Salvador, Jesus Cristo,/ concedei-nos sacerdotes santos,/ inflamados no fogo de vosso amor,/ totalmente doados à edificação da vossa Igreja./
E vós, ó Maria,/ Mãe dos sacerdotes,/ vós que sois a onipotência suplicante,/ socorrei-os a todos,/ nos trabalhos e dificuldades que se encontrarem./
Virgem Mãe e Rainha dos Apóstolos de Jesus,/ aumentai nas famílias/ o respeito e o amor ao sacerdócio; suscitai novas vocações sacerdotais e religiosas./ Guiai nossos seminaristas/ para que sejam mais tarde,/ dignos Ministros do Altar,/ santos e dedicados pastores do povo Cristão assim seja!

(Dom Luciano José Cabral Duarte)

(Atualmente Arcebispo Emérito de Aracaju - SE)