sexta-feira, 13 de abril de 2012

ABORTO NÃO, VIDA SIM.






ABORTO... O que é???


Um aborto ou interrupção da gravidez é a remoção ou expulsão prematura de um embrião ou feto do útero, resultando na sua morte ou sendo por esta causada. Isto pode ocorrer de forma espontânea ou artificial, provocando-se o fim da gestação, e consequentemente o fim da vida do feto, mediante técnicas médicas, cirúrgicas entre outras.
Ao definirmos o aborto também precisamos que mencionar que a vários tipos de aborto dentre eles estão os mais conhecidos: aborto ilegal ou criminal, aborto terapêutico, aborto induzido, aborto espontâneo.

Abortos

Aborto induzido com funciona ?


Aproveitando o momento de grande discussão, venho aqui no blog deixar de certa forma nas entrelinhas, minha opinião sobre o assunto. Utilizando para isso a proposta que é Como Funciona.

O chamado aborto induzido ou aborto provocado, é feito utilizando-se procedimentos cirúrgicos ou então químicos, variando conforma o tempo de vida do feto.
O aborto químico ocorre pela ingestão de medicamentos, dificilmente encontrados na internet qual seriam por motivos óbvios, provocando a expulsão do embrião. Medicamentos esses baseados em uma grande quantidade de hormônios.
Não funcionando o aborto por medicamentos é feito a aspiração do útero a fim de retirar o feto, ou os restos que sobraram dele.
Outra forma, isso quando o feto já tiver um pouco maior, é a curetagem. Que consiste em introduzir um aparelho cirúrgico no útero cortando o feto em pedaços, sendo retirado um a um. Esse procedimento faz com que o médico tenha que montar os pedaços do feto do lado de fora para garantir que não ficou nenhum pedaço na interior da mãe, com o risco de causar graves infecções.
Existem pesquisas dizendo que o feto sente dor a parir da sétima semana de vida, o que tornaria o aborto um ato sofrido. Assim como também pesquisas afirmam que o cérebro ainda não está completamente formado se para ter essa sensação.
Eu acredito que muitas mães sabem o que seus filhos sentem dentro de seu próprio ventre.

Pena para aborto induzido

A Câ
mara de Deputados analisa o Projeto de Lei 7254/10, do deputado Marcelo Serafim (PSB-AM), que aumenta a pena em casos de abortos provocados por terceiros. De acordo com o texto, se o aborto for realizado sem o consentimento da gestante, a pena seria de 6 a 20 anos de reclusão. Hoje, o Código Penal (Decreto-lei 2.848/40) prevê 3 a 10 anos.

Segundo a informação veiculada pela agência Senado, no caso de aborto provocado com o consentimento da grávida, a pena, que hoje varia de 1 a 4 anos, aumentaria para 4 a 15 anos de reclusão. O artigo 124 do Código Penal prevê para o caso de aborto cometido por terceiros, com ou sem o consentimento da gestante, uma pena de reclusão de um a quatro anos ou de três a dez anos.

"As punições previstas no Código Penal para os casos de aborto são extremamente brandas. Para corrigir essa distorção, propomos aumentar o rigor dessas penas", afirmou o Deputado Serafim.
O projeto será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ser votado pelo Plenário.

Abortos espontâneo ;oque é ?

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Ter uma gravidez que termina em aborto pode ser muito triste e penoso. As informações que se seguem tratam dos sintomas e tratamentos para os diferentes tipos de aborto.


Talvez isto a ajude a entender, se tiver um aborto, e lhe permita compreender que é pouco provável que tenha feito algo para causá-lo. Existem boas hipóteses de ter um bébe na próxima vez.


O que é o aborto?


Um aborto é o final espontâneo de uma gravidez antes da vigésima semana. O termo médico usado é aborto espontâneo.


Mais ou menos 20% de todas as gravidezes terminam em aborto durante as primeiras 16 semanas. Muitos ocorrem dentro de 10 semanas. Algumas mulheres abortam mesmo antes de saber que estão grávidas; um atraso na menstruação pode ser o único sintoma.


O que o provoca?


Muitas vezes é difícil saber exactamente a causa do aborto. Contudo, a maior parte dos abortos ocorrem quando os cromossomas do espermatozóide encontram os cromossomas do óvulo.


Muitas vezes o bebé (também chamado feto) não se desenvolve por completo, ou desenvolve-se de maneira anormal. Em casos como estes, o aborto é a maneira que o corpo encontra para terminar com a gravidez que não está desenvolver-se normalmente.


Outras causas possíveis de aborto incluem infecções do útero, diabetes sem controlo, alterações hormonais e problemas no útero. Excesso de tabaco, álcool e drogas ilegais, como a cocaína, também causam o aborto, principalmente no início da gravidez quando os principais órgãos do bebé estão ainda em desenvolvimento.


Algumas vezes, também um cérvix (parte baixa do útero) incapaz provoca aborto. Durante o trabalho de parto o cérvix dá abertura para permitir que o bebé saia do útero e passe através da vagina.


Caso o cérvix comece a aumentar a abertura muito cedo, pode resultar em aborto. Muitas vezes, se o problema é descoberto cedo, pode ser tratado e para a gravidez continue.


Uma queda da mãe raramente causa aborto pois o bebé está muito bem protegido dentro do útero. Por outro lado, não há nenhuma evidência que stress emocional ou físico ou actividade sexual possam causar aborto numa gravidez normal.

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sintomas, diagnóstico, tratamento e nova gravidez


Quais são os sintomas?


Os possíveis sintomas incluem:

Hemorragia da vagina. A quantidade de sangue pode variar de algumas gotas de sangue a sangramento intenso. A hemorragia pode começar sem nenhum aviso ou apresentar um corrimento escuro primeiramente.

Dor como cãibra no baixo abdómen

Secreção abundante proveniente da vagina, sem sangue ou dor. Isto pode significar que as membranas se romperam (a bolsa das águas rompeu-se).

Se sentir material sólido a passar através da vagina, tente guardar este material para o seu médico examinar.


É possível que não tenha hemorragia ou dor, mas o feto tenha morrido e os sintomas da gravidez já não existam.


Como é diagnosticado?


O seu médico pode fazer um exame pélvico para verificar o tamanho do útero e as condições do cérvix, pedindo uma ecografia para ver se a gravidez está fora do útero em lugar de dentro dele, (a gravidez fora do útero chama-se gravidez ectópica) ou verificar se o óvulo nunca se desenvolveu em feto.


Qual é o tratamento?


Se apresentar uma ameaça de aborto, há uma hipótese da gravidez continuar.


Haverá uma pequena quantidade de hemorragia da vagina, que muitas vezes é indolor, mas pode ser acompanhado de cãibras. O cérvix permanece fechado e o médico recomendará que permaneça na cama por um ou dois dias. O descanso pode parar a hemorragia e promover a continuação da gravidez normalmente. Precauções especiais como parar com exercícios, descansar os pés o máximo possível e evitar relações sexuais podem ser necessárias por várias semanas.


Se a hemorragia for causada por um cérvix incapaz, este pode ser fechado até a chegada do bebé, sendo também administrados medicamentos para relaxar o útero.


O aborto torna-se inevitável se o sangramento e as cãibras continuarem e o cérvix começar a abrir. Um aborto inevitável significa que o feto morreu e nada pode ser feito. O útero expele inteiramente o conteúdo. Este é o aborto completo.


O aborto é incompleto se somente uma parte do conteúdo for expelida. Uma dilatação e curetagem ou procedimento de sucção pode ser necessário para remover o restante do feto e da placenta. Nestes procedimentos o cérvix é aberto e o tecido é cuidadosamente raspado ou aspirado.


Se o feto morreu mas não houve hemorragia, o seu médico pode pedir um D&C ou induzir o trabalho para remover o feto e a placenta.


Quando começar as tentativas de nova gravidez?


Espere de duas a quatro semanas para ter relações sexuais após o aborto. Os médicos normalmente recomendam que se espere até que tenha passado pelo menos uma menstruação antes de tentar engravidar novamente, portanto é recomendável a utilização de alguns meios anticoncepcionais, pelo menos até começar outro período menstrual.


Também é importante conseguir lidar emocionalmente com a perda antes de engravidar de novo.

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riscos, causas, depois do aborto


Quais são os riscos associados ao aborto?


Um aborto geralmente não colocará em risco a saúde a menos que seja incompleto e, caso isto ocorra, sem ser diagnosticado e tratado, a hemorragia pode continuar e o tecido deixado no útero pode infectar.


Dependendo do tipo de sangue, o médico pode querer fazer uma imunização preventiva contra problemas que possam ocorrer em gestações futuras.


Como saber qual foi a causa do aborto?


Não se culpe pelo aborto, pois é pouco provável que tenha sido causado por algo que tenha feito. Por exemplo, abortos espontâneos não são causados por relações sexuais ou exercícios vigorosos.


Mágoa, raiva, e sentimentos de culpa são comuns. Permita-se sofrer com a perda do bebé.


Procure apoio dos amigos ou de outras pessoas que já tenham passado pela mesma experiência. É comum ter medo que seu aborto signifique que não será capaz de engravidar novamente. Lembre-se, contudo, que na maioria das mulheres a próxima gravidez é normal.


Algumas mulheres têm abortos repetidos. (Uma série de três ou mais abortos consecutivos é considerada abortos habituais.) Estes abortos podem ser causados por algum desequilíbrio hormonal ou outra condição que pode ser tratada. Se sofreu três ou mais abortos, é importante que seja examinada para determinar e tratar a causa.


O que acontece depois de um aborto?

A sua recuperação levará de 4 a 6 semanas.

Pode apresentar um ponto sensível e desconforto por alguns dias.

Se estiver grávida há mais de 13 semanas antes do aborto, pode ainda apresentar sintomas de gravidez e seus seios ainda segregarem leite.

Exercícios de baixo impacto, como a caminhada ou natação, não ferirão. Exercite-se mais à medida que se sinta melhor.

Normalmente, o seu médico verificará sua recuperação dentro de algumas semanas através de alguns exames.


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quando procurar ajuda médica?


Se estiver grávida e tiver hemorragia na vagina, com ou sem dor, chame o seu médico. Se a hemorragia for intensa ou tiver dores fortes, dirija-se às urgências.


Se estiver a recuperar de um aborto, chame seu médico imediatamente se tiver qualquer um destes sintomas:

Hemorragia intensa

Febre

Calafrios

Forte dor abdominal

Depois de um atraso menstrual, algumas mulheres perdem sangue e acham que finalmente menstruaram.


Estavam enganadas. Na verdade, tinham engravidado e estavam a eliminar o embrião recém-formado. Depois, engravidam novamente, levam a gestação a termo, muitas vezes sem saber que tiveram um aborto silencioso, que não deixou sequelas.


De certo modo, parece haver uma espécie de selecção natural associada ao aborto espontâneo, especialmente se ocorrer até à oitava semana da gravidez. Em cerca de 60% dos casos, os embriões apresentavam alguma malformação ou alteração genética e foram eliminados naturalmente.


Há mulheres, no entanto, que sofrem abortos sucessivos, o que pode abalá-las emocionalmente e interferir no relacionamento do casal. Muitas são as causas que explicam essa interrupção espontânea da gravidez. Embora em alguns casos seja impossível determiná-las, para a grande maioria existe tratamento.

Papa João Paulo II e o Aborto






 
“Dentre todos os crimes que o homem pode cometer contra a vida, o aborto provocado apresenta características que o tornam particularmente perverso e abominável.” (João Paulo II, Evangelium Vitae, nº 58)
No caso de uma lei intrinsecamente injusta, como aquela que admite o aborto ou a eutanásia, nunca é lícito conformar-se com ela, nem participar numa campanha de opinião a favor de uma lei de tal natureza, nem dar-lhe a aprovação com o seu voto. (João Paulo II, Evangelium Vitae, nº 73)
Quando uma maioria parlamentar ou social decreta a legitimidade da eliminação, mesmo sob certas condições, da vida humana ainda não nascida, assume uma decisão tirânica contra o ser humano mais débil e indefeso. (cf João Paulo II, Evangelium Vitae, nº 70)
Não pode haver paz verdadeira sem respeito pela vida, especialmente se é inocente e indefesa como a da criança não nascida. (João Paulo II, Discurso ao Movimento Defesa da Vida, Italiano, 2002)
A tolerância legal do aborto ou da eutanásia não pode, de modo algum, fazer apelo ao respeito pela consciência dos outros, precisamente porque a sociedade tem o direito e o dever de se defender contra os abusos que se possam verificar em nome da consciência e com o pretexto da liberdade. (João Paulo II, Evangelium Vitae, nº 71)
Reivindicar o direito ao aborto e reconhecê-lo legalmente, equivale a atribuir à liberdade humana um significado perverso e iníquo: o significado de um poder absoluto sobre os outros e contra os outros. Mas isto é a morte da verdadeira liberdade. (João Paulo II, Evangelium Vitae, nº 20)
É totalmente falsa e ilusória a comum defesa, que aliás justamente se faz, dos direitos humanos – como por exemplo o direito à saúde, à casa, ao trabalho, à família e à cultura, – se não se defende com a máxima energia o direito à vida, como primeiro e fontal direito, condição de todos os outros direitos da pessoa. (João Paulo II, Christifideles Laci, nº 38)
Quando a lei, votada segundo as chamadas regras democráticas, permite o aborto, o ideal democrático, que só é tal verdadeiramente quando reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana, é atraiçoado nas suas próprias bases: Como é possível falar ainda de dignidade de toda a pessoa humana, quando se permite matar a mais débil e a mais inocente? Em nome de qual justiça se realiza a mais injusta das discriminações entre as pessoas, declarando algumas dignas de ser defendidas, enquanto a outras esta dignidade é negada? Deste modo e para descrédito das suas regras, a democracia caminha pela estrada de um substancial totalitarismo. O Estado deixa de ser a “casa comum”, onde todos podem viver segundo princípios de substancial igualdade, e transforma-se num Estado tirano, que presume poder dispor da vida dos mais débeis e indefesos, como a criança ainda não nascida, em nome de uma utilidade pública que, na realidade, não é senão o interesse de alguns. (cf. João Paulo II, Evangelium Vitae, nº 20)
Matar o ser humano, no qual está presente a imagem de Deus, é pecado de particular gravidade. Só Deus é dono da vida! (João Paulo II, Evangelium Vitae, nº 55)
A rejeição da vida do homem, nas suas diversas formas, é realmente uma rejeição de Cristo. (João Paulo II, Evangelium Vitae, nº 104)
Fonte: Aborto na aldeia


Repórter de Cristo - Leia mais: http://reporterdecristo.com/papa-joao-paulo-ii-e-o-aborto/ #ixzz1rz6uPtEO

             



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